O Paraná tem 399 prefeitos, mas, segundo os últimos cálculos das coordenações de campanha dos dois principais candidatos, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT), o número chega a 437. De acordo com a assessoria de Richa, 187 engajaram-se em sua campanha, dos quais 78 já estariam licenciados. No caso de Osmar, 250 prefeitos já estariam trabalhando para o pedetista.
Com a campanha de Richa (PSDB) estão o prefeito de Corbélia, Eliezer Fontana (PP). Ex-presidente da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná, ele garantiu que tem 22 dos 50 prefeitos da região engajados na campanha. "Fora do expediente estão, de uma forma ou outra, trabalhando pela campanha", disse. Fontana está licenciado há 20 dias para coordenar o trabalho. "Preferi me licenciar para não prejudicar os trabalhos no município."
Na lista dos prefeitos que dão apoio a Richa está o de Castro, nos Campos Gerais, Moacir Fadel (PMDB). Apesar de seu partido fazer parte da aliança do adversário, Fadel foi um dos primeiros a se licenciar para fazer a campanha tucana.
A campanha de Osmar Dias ganhou, na semana passada, o reforço em tempo integral, entre outros, do prefeito de Londrina, no Norte do Paraná, Barbosa Neto (PDT). "Pedi licença sem remuneração", disse. "Londrina recebeu R$ 1 bilhão dos governos federal e estadual e trabalhar em tempo integral na campanha é uma forma de retribuir, de dizer muito obrigado." Segundo ele, há pelo menos 32 prefeitos licenciados na campanha de Osmar Dias.
No Sudoeste, o prefeito de Cruzeiro do Iguaçu, Dilmar Turmina (PDT), é um dos coordenadores da campanha pedetista. E para isso preferiu desligar-se temporariamente da prefeitura. "Nós, políticos, temos que ter definição e somos respeitados se tivermos uma posição", justificou. Ele garantiu que, dos 42 municípios de sua região, 32 estão com seu candidato.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura