O padeiro Valdir José Lemos, de 57 anos, chegou a Curitiba em 2004 com 12 parentes, entre primos, a mulher e três filhos. Saíram de Moreno, cidade na Zona da Mata de Pernambuco, e viajaram à capital paranaense atrás de oportunidades. Conseguiram.
Por isso, Valdir estava ontem no comício com a presença do presidente Lula para tentar falar com o conterrâneo mais ilustre e agradecê-lo. Ele acredita que tudo o que conquistou na vida deve-se "primeiro a Deus e depois ao Lula".
O pernambucano chegou ao Paraná sem patrimônio. Hoje tem três carros e uma casa financiada "faltam só dois anos para quitar". Tudo conquistado com o salário de padeiro em um mercado do Alto Boqueirão. "Eu queria conversar com ele [Lula], mas tem muita gente. Tô desistindo e indo embora."
No comício, ele segurava um cartaz: "Lula melhor presidente do Brasil. Vitória de Sto Antônio. Pernambuco. Próx a Limoeiro." Imaginava que poderia chegar perto do palco e mostrar a cartolina a Lula, na esperança de que o presidente o chamasse para conversar ao ver que se tratava de um nordestino como ele. Não deu. Mas isso não abala a confiança que o presidente inspira nele. "Vou votar na Dilma porque assim tô votando no Lula."
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