A uma semana e meia da eleição, a Unidade Popular pelo Rio Grande, coligação que reúne o PT, o PSB, o PC do B e o PR, decidiu ampliar a mobilização para a reta final da campanha, antecipando ações que estavam previstas para o segundo turno. A ordem é expor ainda mais as imagens das candidaturas de Dilma Rousseff (PT) para a Presidência da República e de Tarso Genro (PT) para o governo do Rio Grande do Sul, organizar comícios e levar prefeitos para as portas de fábricas e mais militantes para as ruas.
Tudo porque na corrida estadual também surgiu a perspectiva de vitória no primeiro turno. Assegurar a vantagem demonstrada nas pesquisas e conquistar os dois ou três pontos porcentuais que faltam pode ser mais fácil para o PT agora do que numa segunda rodada no Estado, quando as demais forças tendem a se unir para impor derrotas ao partido, como ocorreu em 1994, 2002 e 2006.
Nesta semana, a candidatura de Tarso anunciou uma mobilização de prefeitos, convocados a organizar 200 atos de campanha até o dia da eleição, e a exibição de fotos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em recorte e tamanho natural, segurando um cartaz com os nomes que ele apoia.
Sete prefeitos da Grande Porto Alegre atenderam ao chamado imediatamente e se juntaram a Tarso para distribuir panfletos nas estações do trem metropolitano ao amanhecer de quarta-feira, antes do expediente. "Já fiz caminhadas nas vilas, visitei acampamentos tradicionalistas, fui às portas das fábricas e às esquinas da cidade divulgar nossas candidaturas", relatou o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi.
Petistas gaúchos esperam receber o sopro que faltava do próprio presidente Lula e de Dilma Rousseff num comício programado para hoje à noite no Largo Glênio Peres, local que pode receber de 20 mil a 30 mil pessoas, no centro de Porto Alegre. "Isso tem efeito multiplicador, contagia o público e reproduz nossa campanha", afirma Carlos Pestana, coordenador da campanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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