Belo Horizonte - O PT pretende intensificar a polarização da campanha e investir em estratégias locais para fazer frente ao crescimento do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, nas últimas pesquisas eleitorais. A coordenação da campanha da presidenciável petista, Dilma Rousseff, assumiu ontem que a disputa será cada vez mais acirrada e vai apostar na comparação de projetos e governos para tentar conquistar o eleitorado.
Segundo o presidente nacional do PT e coordenador-geral da campanha presidencial petista, José Eduardo Dutra, a diretiva, porém, não é resultado direto das pesquisas de opinião de voto, mas sim da estratégia de campanha. Os levantamentos que mostram a aproximação dos dois candidatos, de acordo com ele, vão provocar apenas "ajustes" nas atividades e na propaganda eleitoral gratuita.
"As pesquisas mostram que a eleição será muito disputada. Não tem vida fácil para ninguém. Naturalmente, num debate de segundo turno, há uma polarização maior. Os ajustes estão sendo feitos. O nosso programa de tevê está mais politizado. Tem uma comparação de projetos, não só de governos", afirmou. Em entrevista coletiva concedida no comitê da campanha de Dilma em Belo Horizonte, montado exatamente na frente da sede do diretório estadual do PSDB, o presidente petista ressaltou que o partido também adotará estratégias específicas para algumas regiões, principalmente o Sudeste, porque a candidatura, segundo ele, já tem "uma vantagem consolidada" em áreas como o Nordeste do país
E exemplificou com Minas Gerais. "É um estado muito importante do ponto de vista eleitoral e simbólico também. Dilma é Minas na Presidência", declarou, referindo-se à origem da candidata, que é natural da capital mineira. A frase, inclusive, consta em adesivo da campanha confeccionado pelo partido para distribuição no estado. "Demos autonomia para os diretórios estaduais fazerem material local", contou Dutra.
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