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Lição de Cidadania: Fernando de Gois já morou na favela e nas ruas para ajudar crianças e jovens envolvidos com drogas | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
Lição de Cidadania: Fernando de Gois já morou na favela e nas ruas para ajudar crianças e jovens envolvidos com drogas| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo

Campanha

Voto Consciente também está nas mídias sociais

A campanha Voto Consciente – que visa estimular o paranaense a participar mais da política, principalmente buscando informações antes de votar – também está presente na internet por meio das mídias sociais. O material editorial e publicitário veiculado pelos veículos do grupo RPC está sendo levado ao Twitter (www.twitter.com/consciente_voto), Facebook e Orkut, com o intuito de aproximar ainda mais a política do público. As ações começaram neste domingo (25).

Interatividade

Assim como no site (www.rpc.com.br), nas redes os usuários podem interagir diretamente com a campanha. É possível dar sugestões e participar da elaboração de reportagens produzidas de modo colaborativo com o leitor. Também há abertura para a interação entre usuários, que podem discutir assuntos relevantes para um voto mais qualificado. Além disso, materiais como bottons virtuais e wallpapers estão sendo colocados à disposição do internauta, para que possa "vestir a camisa" da campanha.

Luís Celso Jr.

Nascido em Cidade Gaúcha, no noroeste do Paraná, Elias Bonfim veio para Curitiba em 1999 para encontrar outra oportunidade na vida que não fossem as usinas de cana-de-açúcar ou a roça. Depois de trabalhar como auxiliar de pedreiro e de ferramenteiro, virou professor de Informática e Cidadania do extinto Comitê para a Democratização da Informática do Paraná (CDI-PR), na Vila Panta­­­­nal. No entanto, apesar do reconhecimento da comunidade, tinha poucas opções de trabalho e pensava em voltar para a sua cidade. Foi então que, com a ajuda de um homem que ele nem conhecia, conseguiu uma bolsa de estudos em um cursinho pré-vestibular e uma vaga de emprego. "A história do Elias mexeu comigo. Como um cara que se esforça tanto não tem uma chance, uma oportunidade? Não tive dúvidas em ajudá-lo", diz o executivo Clecio Chiamulera.Após dois anos de cursinho, Elias ingressou no curso de Sistemas de Informação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). A aprovação empolgou o jovem, que, mais uma vez com o auxílio de Clecio, foi em busca de recursos para montar um cursinho gratuito para quem não tem condições de pagar um particular. Foi assim que, em 4 de março de 2004, surgiu a Organização Não Governamental (ONG) Formação Solidária, inspirada na história de sucesso de Elias. Destinada a jovens que tenham feito o Ensino Médio na rede pública e cuja renda não ultrapasse um salário mínimo (R$ 510), a ONG saiu de uma única aprovação no primeiro ano de atividade para 56 em 2009 – no total, são 222 alunos que já conseguiram entrar no Ensino Superior com a ajuda da iniciativa. Contando hoje com 29 professores voluntários, o cursinho oferece aulas de segunda a sábado a 140 alunos, em uma escola estadual no bairro Boqueirão.

Coordenador do cursinho desde que ele foi fundado, Elias afirma que, por mais dificuldades que enfrente, não pretende deixar "a peteca cair". "Se transformarmos a vida de um só, já valeu a pena. É muito gratificante, porque acabo me vendo em muitos alunos", comemora.

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