O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, e o corregedor geral da Receita, Antônio Carlos Costa d'Ávila, descartaram hoje qualquer interesse político por parte de Adeildda Ferreira Leão dos Santos e Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, servidoras da delegacia do fisco em Mauá no ABC paulista, na quebra ilegal dos sigilos fiscais de quatro pessoas ligadas ao PSDB. Apesar de acusá-las no envolvimento de um suposto esquema de venda de dados fiscais e afirmar que vai indiciá-las por isso, o comando da Receita disse que não há conotação política na atuação delas.
"Não identificamos qualquer ilação político-partidária", afirmou o corregedor. Cartaxo reforçou o discurso: "Não acredito que tenha havido algo de natureza político-partidária. Essa informação foi vazada a partir de um pedido externo de quem o tenha formulado", disse.
Hoje a Receita Federal informou que identificou um suposto esquema de compra e venda de informações fiscais envolvendo a violação do sigilo fiscal de quatro pessoas ligadas ao PSDB. Como resultado dessa investigação, a Receita decidiu indiciar as servidoras Adeildda e Antonia por julgar ter indícios suficientes sobre o envolvimento delas, que estão lotadas na delegacia da Receita Federal em Mauá, local já identificado como o origem da violação dos dados fiscais das pessoas ligadas ao PSDB.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Deixe sua opinião