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A senadora Marina Silva (PV), que disputou o primeiro turno das eleições presidenciais está reunida em Brasília com a Executiva Nacional do partido. O objetivo é avaliar a posição que a legenda tomará neste segundo turno. O Partido Verde marcou para o próximo domingo (17) uma Convenção Nacional em São Paulo para definir o assunto.

Representantes do partido nos estados defenderam a necessidade de a legenda seguir a posição a ser adotada por Marina nas eleições presidenciais. "O importante agora é que o partido convirja para a posição que Marina vai tomar", disse o membro da Executiva Nacional, Fernando Gabeira, que disputou o governo do Rio pelo PV. "No Ceará, não podemos ter uma função desagregadora, e o partido deve adotar a decisão que Marina tomar", completou Marcelo Silva, presidente do diretório do estado. "Engana-se quem está torcendo pela divisão do PV", ressaltou o coordenador regional para o Nordeste, Denis Soares.

Em entrevistas concedidas à imprensa depois do primeiro turno, Marina tem dito que "não é dona" dos quase 20 milhões recebidos nas eleições do dia 3. O partido discute atualmente se apoiará Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB) ou, ainda, se caminhará para a neutralidade.

Porém, o partido está dividido nos estados em relação à escolha para o governo local. Em Brasília e no Pará, por exemplo, a legenda já anunciou apoio aos petistas, Agnelo Queiroz e Ana Júlia Carepa, respectivamente. O presidente do diretório no DF, Eduardo Brandão, destacou que as decisões regionais são independentes da postura que legenda adotará em âmbito nacional.

Já no Amazonas, Segundo o presidente do Diretório Regional, Rubens Gomes, a tendência é de apoio aos tucanos. No Rio, o candidato Fernando Gabeira recebeu o apoio do PSDB no primeiro turno, mas frisou que as decisões nos estados são isoladas. "O que vamos discutir a partir de agora é a decisão do partido."

O presidente do PV em São Paulo, Maurício Bruzadin, disse que "o PV não vai se furtar de construir um projeto próprio daqui para a frente". "Temos quatro anos para nos preparar para as eleições presidenciais de 2014."

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