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O ex-governador Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) continuam à frente na disputa pelo Senado, de acordo com a segunda pesquisa Datafolha/RPC. Requião oscilou um ponto em relação a pesquisa anterior, indo de 50% para 49%. Mesmo assim, mantém a liderança. A petista subiu três pontos, passando de 28% para 31%.

O deputado federal Ricardo Barros (PP) caiu de 19% para 15% das intenções de voto. E o também deputado federal Gustavo Fruet (PSDB) recebeu 16% das intenções de voto na primeira pesquisa e 13% na atual.

O total de eleitores indecisos ou que não souberam apontar dois nomes subiu de 56% para 69%. Votos brancos e nulos somavam 19% e agora são 10%. A soma da pesquisa dá 200% porque os eleitores poderão escolher dois candidatos.

Para Murilo Hidalgo, Requião e Gleisi já construíram uma boa dianteira em relação aos adversários e têm o desafio de saber administrar a vantagem até o dia da eleição. "Os números são bastante expressivos. Enquanto o Requião tem um porcentual maior até que o do Beto Richa, a Gleisi foi a única candidata que subiu nas pesquisas", afirma. Hidalgo avalia, porém, que os 69% de indecisos quanto ao segundo voto para o Senado não podem ser desconsiderados. "Muitas pessoas nem sabem que existe o segundo voto", alerta.

Já o professor Ricardo Costa Oliveira defende que o segundo voto tende a seguir o perfil do primeiro, o que beneficiaria a escolha por Requião e Gleisi. "Se não houver nada de extraordinário até a eleição, acredito que o resultado se mantenha", analisa. Oliveira atribui os números ao fato de o peemedebista e a petista terem votos diluídos pelo estado, enquanto os dois principais adversários têm votos concentrados em regiões específicas – Barros no Noroeste e Fruet em Curitiba.

Expectativa

Barros e Fruet apostam todas as fichas no início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. Para o candidato do PP, como os números do Datafolha são praticamente iguais aos das outras pesquisas, não há motivos para preocupação. "Há muita chance de crescermos com o conhecimento que passaremos a ter com o horário eleitoral", defende.

Além de também destacar a expectativa de crescimento a partir da aparição no rádio e na televisão, Fruet ressalta o grande número de eleitores indecisos. "Isso nos dá um grande potencial de crescimento. Será uma luta contra o tempo. Temos de apertar o passo e ter a máxima exposição ao lado do Beto", afirma.

Requião e Gleisi não foram localizados pela reportagem.

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