Coordenador de Alckmin diz que saída de Aécio é "boato"
O coordenador da campanha de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo, deputado estadual Sidney Beraldo (PSDB), avaliou tratar-se de um boato a informação de que Aécio Neves deixará o PSDB. "Não acredito, isso é mais um boato de final de campanha", afirmou.
Aécio Neves rebate revista e nega que deixará PSDB
O candidato do PSDB ao Senado por Minas Gerais, o ex-governador Aécio Neves, divulgou nesta sexta-feira (17) uma nota oficial em que desmente a informação de que sairia do PSDB para criar um novo partido político, conforme publicou a revista Carta Capital na edição desta semana.
Na capa da edição desta semana, a revista Carta Capital diz que o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves deixará o PSDB. Segundo a revista, ele pretende fundar um novo partido e comandar uma oposição moderada.
Aécio teria feito a revelação, segundo a revista, há duas semanas, durante um jantar com convidados importantes na casa de um empresário, no Rio de Janeiro. Ao justificar sua defesa "sobre a necessidade de reformas políticas" no Brasil, o ex-governador teria anunciado: "Eu vou sair do PSDB". Aécio não foi ouvido pela revista. Assim como não foram ouvidos os políticos citados na reportagem de três páginas, assinada por Mauricio Dias.
Carta Capital diz que, ao longo do jantar, Aécio teria sinalizado que tem um projeto político definido. "Não vai buscar abrigo em nenhum outro partido ao abandonar os tucanos", afirma. De acordo com a revista, Aécio, que deve ser eleito para o Senado segundo as pesquisas de intenções de voto, deverá ocupar o lugar de líder da oposição moderada à Dilma Rousseff, caso ela seja eleita presidente da República. A tarefa de Aécio seria, diz a revista, reunir correligionários e fechar alianças já com vistas à sucessão presidencial de 2014, quando ele seria candidato.
Ainda segundo a revista, entre os potenciais aliados de Aécio, estaria parte do PSDB, como o grupo do Ceará, com base nos conflitos antigos entre Serra e o ex-governador Tasso Jereissati. Outros aliados potenciais seriam políticos do PSB, como o ex-governador Ciro Gomes. Carta Capital cita também uma possível aliança com o PP, do ex-ministro Francisco Dornelles, que é mineiro e parente de Aécio.
A revista lembra o desentendimento entre Aécio e o PSDB de São Paulo, que teria chegado no seu ápice com o lançamento da candidatura de José Serra à Presidência, sem a realização de prévias entre os filiados do partido como propunha o político mineiro. Lembra também que, em 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sugerido a Aécio que trocasse o PSDB pelo PMDB.
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