Com quase a totalidade das urnas apuradas, a abstenção no segundo turno da eleição presidencial deste ano chega a 21,47%, maior índice registrado desde 1989, quando o Brasil voltou a eleger seu governante de forma direta, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Em 2006, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou o tucano Geraldo Alckmin, 18,99% dos eleitores não compareceram para votar no segundo turno. Em 2002, quando Lula venceu José Serra (PSDB), o segundo turno teve 20,46% de abstenções.

Em 1989, ano em que Fernando Collor derrotou Lula no segundo turno, o índice de abstenções no país ficou em 14,40%.

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Estados

Em São Paulo, o temor de que houvesse uma abstenção elevada por causa do feriadão não se concretizou. Ela está em 19,15%, abaixo do percentual registrado em todo país. No entanto é maior do que no primeiro turno (15,37%).

Nos estados do Sudeste, o maior percentual de abstenções ocorreu no Rio Janeiro, onde 21,03% não compareceram. No Espírito Santo, ficou em 20,93%. Em Minas Gerais, com 99,98% dos votos apurados, ela está em 20,98%.

O maior percentual de abstenções registrada na eleição presidencial nos estados foi no Maranhão. Com 99,86% dos votos apurados, 29,52% não compareceram. Depois aparece o Acre. Com 97,32% da apuração concluída, o índice está em 28,18%.

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