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As primeiras exibições do horário eleitoral gratuito para o governo do Paraná mostraram mais do mesmo de campanhas anteriores. Houve repetição, por exemplo, do desempenho de 2008 de Beto Richa (PSDB). O tucano, mais uma vez, dedicou parte do seu espaço para se apresentar, relembrando o fato de ser filho do ex-governador José Richa. Já tinha sido assim em 2008 e em 2004, quando disputou a prefeitura de Curitiba. Em outra parte do programa, apresentou algumas propostas de integração regional. Dá o tom de uma campanha que pretende interiorizar o nome do candidato.

Já Osmar Dias (PDT) mostrou suas principais características pes­­soais. Talvez contando com a memória do eleitor em relação à disputa de 2006, preferiu não se referir à família. Optou por falar da sua "casa", tentando se aproximar do eleitor, humanizando-se e buscando se mostrar como um candidato também sensível aos problemas urbanos – não apenas do setor ruralista.

Tanto Beto quanto Osmar começaram apelando para a emoção com fundos musicais, jingles e imagens de crianças sorrindo.

Entre os principais concorrentes ao Senado, nenhuma novidade. Gleisi Hoffmann (PT) também usou o tempo para se apresentar. E propôs aposentadoria para donas de casa, segmentando o apelo ao eleitorado feminino – onde ela tem maior rejeição.

Gustavo Fruet (PSDB), na esteira de Richa, abriu o programa com uma imagem de seu pai, o ex-prefeito de Curitiba Maurício Fruet. Ricardo Barros (PP) apresentou-se ao lado de políticos da capital, onde é pouco conhecido. Já Roberto Requião (PMDB) manteve o mesmo estilo. Mostrou a família, dizendo que fará uma campanha franciscana. Até aqui, nenhuma novidade.

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