Serra volta ao Paraná e faz campanha em Londrina pela terceira vez

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Londrina e são Paulo - O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, desembarca hoje à tarde em Londrina, para fazer campanha, acompanhado do governador eleito Beto Richa (PSDB). É a terceira vez que o tucano visita a cidade no Norte do estado – onde ele obteve 55% dos votos no primeiro turno – nesta campanha. Serra volta ao município que deu a maior votação proporcional a Richa no primeiro turno (71%), na expectativa de ampliar a sua votação.

Em Londrina, sua adversária, a petista Dilma Rousseff, ficou em terceiro lugar, com 18% dos votos, atrás de Marina Silva (PV), com 23%. A exemplo do primeiro turno, a estratégia tucana no Paraná continua sendo "colar" o presidenciável na popularidade do governador eleito.

De acordo com a assessoria do tucano, Serra chega em Londrina às 16 horas, mesmo horário em que Richa deve desembarcar na cidade. A assessoria não soube informar se os dois chegam no mesmo voo. Do aeroporto, o presidenciável vai em carreata até o centro, onde participa de uma caminhada no Calçadão. Serra deve conceder uma entrevista coletiva à imprensa antes da passeata.

Professores

Às 17h30, o candidato do PSDB tem um encontro com professores – a expectativa é de reunir em torno de 300 pessoas em hotel na cidade. Às 20 horas está marcado um comício no comitê de campanha dos tucanos, na Avenida Leste-Oeste, em frente ao Terminal Urbano. A assessoria do candidato não confirmou se outra figura nacional do partido participará da agenda, que pode sofrer modificações em caso de chuva.

Rio Grande do Sul

Após uma assembleia turbulenta que tomou toda a tarde de ontem, o PMDB gaúcho optou por indicar o apoio a José Serra, mas sem restrições. O partido, que se manteve neutro em todo primeiro turno, liberou seus quadros a apoiarem quem quiserem no segundo turno.

A reunião, que contou com cerca de 350 dirigentes, entre eles deputados federais, estaduais, prefeitos e vice prefeitos gaúchos, durou quatro horas e foi permeada por muita discussão, vaias e aplausos.

A maioria do partido apoia a aproximação de Serra por ser contrária ao governo petista e ao não lançamento de um nome próprio para a disputa presidencial. Do outro lado, os favoráveis a uma aliança com o PT argumentam que, na convenção pré eleitoral, foi decidido, por unanimidade, o apoio a Dilma – nomeando, inclusive, Michel Temer à Vice-Presidência. Essa verticalidade foi cobrada durante o encontro, mas acabou sendo voto vencido.