O presidente do PMDB e candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT), Michel Temer, inaugura nesta semana uma intensa agenda de viagens pelo país, a fim de convocar os peemedebistas a se engajarem na campanha presidencial. Ele desembarca nesta segunda-feira (9) em Santa Catarina, iniciando um roteiro que contempla Belo Horizonte (terça-feira), Mato Grosso do Sul (sexta-feira), e na próxima semana, Maranhão e Paraíba.

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O roteiro prioriza estados onde os diretórios regionais racharam em torno da disputa presidencial. Em Santa Catarina e no Mato Grosso do Sul, o PMDB coligou-se ao PSDB, ao DEM e ao PPS, aliados de José Serra (PSDB) no plano nacional.

Em Santa Catarina, Temer teve de intervir no diretório estadual porque o então presidente, Eduardo Pinho Moreira, decidiu integrar a chapa do candidato do DEM ao governo, Raimundo Colombo. A Justiça Eleitoral ratificou o afastamento de Pinho Moreira da presidência do PMDB, mas a candidatura a vice do democrata foi mantida. Além disso, o ex-governador Luiz Henrique da Silveira, principal liderança do PMDB catarinense, é candidato ao Senado na chapa encabeçada por Colombo.

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No Mato Grosso do Sul, o governador André Puccineli (PMDB), que disputa a reeleição, coligou-se com o PSDB de Serra. Temer tem o desafio de atrair uma parte do partido para a campanha petista: uma missão espinhosa, porque PMDB e PSDB são aliados históricos no Estado. Temer não cumprirá agendas casadas com Dilma, embora a pauta dele contemple compromissos conjuntos, como o comício de amanhã à noite, em Belo Horizonte (MG), que também contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.