O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou na tarde deste domingo (3) que os tribunais regionais identificaram ocorrências com 96 candidatos a diferentes cargos em todo o País. Deste total, 26 levaram à detenção dos políticos. Segundo o ministro do TSE Arnaldo Versiani, o maior motivo a levar os candidatos à prisão foi a realização de boca de urna, com um total de 15 ocorrências. Também foram reveladas prisões por propaganda (1), transporte de eleitores (1), compra de voto (1) e outros motivos (8).

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De todas as prisões de candidatos efetuadas no País, duas foram no Ceará; uma no Distrito Federal; duas em Goiás; 16 em Mato Grosso; uma em Santa Catarina e quatro em Sergipe. Para Versiani está constatada que houve redução na prática de compra de votos. Ele cogitou a possibilidade de a diminuição das ocorrências estar relacionada com a campanha feita pelo Tribunal contra a prática. "Os candidatos estão mais preocupados com esse ato ilícito", comentou.

De acordo com Versiani, além dos candidatos, as demais pessoas que acabaram detidas em função de burlarem a lei eleitoral ficarão presas de acordo com a avaliação de cada representante legal que estiver à frente do fato. "O objetivo é impedir a prática durante a eleição. Se a autoridade verificar que liberando a pessoa não ocorrerá mais problemas, a liberará. Se achar que não, ficará em custódia até o final da votação", explicou.

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