Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve definir hoje em quais situações os candidatos a governador, vice e senador poderão usar no horário eleitoral gratuito a imagem e a voz dos presidenciáveis e de militantes de partidos, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como Lula tem índices altos de aprovação, candidatos de vários partidos querem o seu apoio formal no horário eleitoral.
Em junho, o TSE já tinha chegado a uma conclusão sobre os apoios às candidaturas, mas o tribunal resolveu analisar novamente o assunto, depois da grande confusão que se formou em torno dos reflexos dessa decisão. Para alguns, a decisão de junho criou uma verticalização das propagandas.
Ontem, o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, anunciou que o tribunal vai voltar a discutir o assunto amanhã, ao analisar uma consulta do senador Marconi Perillo (PSDB-GO). Na última sessão do semestre passado, o plenário do TSE começou a julgar essa consulta, mas Lewandowski pediu vista, alegando que a matéria era "extremamente complexa".
Dias antes, o tribunal tinha limitado o uso da imagem e da voz dos políticos, estabelecendo, na visão de alguns, uma espécie de verticalização da propaganda. Segundo essa primeira decisão tomada pelo TSE, o candidato a cargo majoritário (governador, vice e senador) não poderá utilizar a imagem e a voz do presidenciável ou militante se os partidos forem adversários na disputa pelo Palácio do Planalto.
- Richa e Osmar se comprometem com mais transparência
- Pedetista busca apoio de evangélicos
- Beto nega ser "herdeiro" de Lerner
- Gustavo Fruet sai em defesa de Serra; e Gleisi, de Dilma
- Candidatos para o Senado "jogam em duplas" durante debate
- Ataques à polícia de SP viram arma de campanha
- Esperando quórum, AL marca votação da Lei da Transparência
- Senadores usam tribuna para propaganda
- Na volta do recesso, Câmara não alcança quórum para sessão
Deixe sua opinião