Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negaram nesta quarta-feira (29) o recurso do candidato ao Senado pelo estado do Pará Jader Barbalho (PMDB), que teve o registro barrado com base na Lei da Ficha Limpa. A defesa do candidato, que nega as irregularidades, ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Jader foi alvo de um pedido de impugnação da Procuradoria Eleitoral do estado, porque renunciou ao mandato de senador, em 2001, para evitar um processo de cassação em meio às investigações do caso que apurava desvios no Banpará e a denúncias de envolvimento no desvio de dinheiro da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
O candidato sempre negou irregularidades. A defesa afirma que não houve atentado à moralidade pública porque o então senador foi alvo de denúncias publicadas na imprensa.
Ele teve a candidatura aprovada pelo Tribunal Regional do Pará (TRE-PA), que entendeu que a ficha limpa não pode ser aplicada para casos anteriores à vigência da norma no que se refere a políticos que renunciaram aos mandatos.
A Procuradoria Eleitoral entrou com recurso no TSE para rever a decisão da Justiça Eleitoral do estado e o pedido foi negado. A defesa apresentou nova apelação que foi rejeitada nesta quarta. A Lei da Ficha Limpa veta candidatura de políticos condenados em decisões colegiadas e que renunciaram a mandato eletivo para fugir de cassação.
De virose na praia a prejuízos milionários: a corrida dos estados para melhorar o saneamento
“Vendi meu olho”: por que tanta gente está escaneando a íris por dinheiro
Facções criminosas usam artistas do funk para fazer propaganda e recrutar jovens para o crime
Rosângela Moro defende união da direita para fazer frente a Lula e ao PT em 2026
Deixe sua opinião