| Foto: Fernando Bizzera Jr./Gazeta do Povo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou nesta terça-feira (6) uma página na internet para tirar dúvidas dos eleitores sobre o voto biométrico, novidade destas eleições. No pleito de outubro, mais de 1 milhão de pessoas de 60 municípios de 23 estados vão inaugurar as urnas eletrônicas que reconhecem o eleitor pela digital. O sistema pretende impedir que uma pessoa vote no lugar de outra.

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Nas eleições municipais de 2008, o TSE testou o sistema biométrico em três municípios: Colorado do Oeste, em Rondônia, Fatima do Sul, em Mato Grosso do Sul, e São João Batista, em Santa Catarina.

O TSE estima que até 2017 seja possível implantar o reconhecimento do eleitor pela digital em todas as cidades do país. A expectativa da Justiça Eleitoral é que no pleito de 2018 o número de eleitores brasileiros aumente dos atuais 134 milhões para 150 milhões.

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O eleitor também vai encontrar no site do TSE a versão atualizada da cartilha com as orientações sobre o voto na urna eletrônica, que começou a ser usada no Brasil em 1996 e desde 2000 o voto de papel está abolido. Segundo a assessoria do TSE, em breve, o site deve contar também com um simulador online de voto.

O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, lembrou que a tecnologia da urna eletrônica é exemplo do pioneirismo do Brasil no assunto, porque permite a apuração do resultado das eleições poucas horas depois do último voto.

"O eleitor vai saber um pouco mais sobre a história da urna eletrônica e como elas funcionam e os teste aos quais elas foram submetidas", disse o presidente do TSE.

A especialista em direito digital Sandra Tomazi explica que eliminar a conferência manual da autenticidade do eleitor reduz o risco de fraude. Ela disse acreditar que o uso da biometria nas eleições deste ano não deve gerar filas ou outros problemas.

"Fazer todo o processo eleitoral de forma eletrônica traz muito mais segurança. Não é uma tecnologia tão distante assim das pessoas e cada vez mais se tem recorrido a ela para garantir a segurança", afirma a advogada.

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