O candidato Beto Richa voltou a afirmar ontem que Osmar Dias o procurou para compor uma aliança. Ontem, durante a sabatina Folha/UOL, Richa mostrou uma carta de 17 de junho, que teria sido assinada pelo pedetista. Segundo o tucano, Osmar pedia autorização da direção nacional de seu partido, o PDT, para formar uma coligação com o PSDB no Paraná, e concorrer à reeleição ao Senado. A vaga foi ocupada por Gustavo Fruet (PSDB), de acordo com Richa. "Quem mente precisa ter boa memória", afirmou. Para o ex-prefeito, as críticas do rival são sinais de "desespero".
Osmar disse ontem que Richa mentiu. Segundo a assessoria de imprensa do pedetista, o único documento assinado por Osmar é uma consulta ao diretório nacional do PDT sobre a possibilidade de aliança com o PSDB. "O diretório respondeu que não era possível e as negociações acabaram ali", diz parte do texto enviado pela assessoria de imprensa de Osmar. O candidato critica o fato de Richa ter deixado a prefeitura antes do término do mandato.
Prefeitura
Richa disse que os compromissos que fez e registrou em cartório em 2008 estão sendo honrados na prefeitura. "Deixei a prefeitura em boas mãos." Questionado se também registrou em cartório que ficaria os quatro anos de mandato, Richa respondeu que não. O tucano justificou dizendo que a maioria dos curitibanos queria que ele saísse candidato ao governo do Paraná nesta eleição.
O tucano destacou programas que desenvolveu na prefeitura, parcerias que buscou com o governo federal e os títulos que recebeu de melhor prefeito do Brasil: "Quero fazer pelo meu estado o que tive oportunidade de fazer na capital de todos os paranaenses".
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo