O governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) tenta a todo custo passar para os eleitores a ideia de uma nova Alagoas. Ele defende a candidatura do tucano José Serra e diz que arrumou a máquina pública, fez o ajuste fiscal, recuperou a credibilidade do Estado, atraiu empresas e está gerando emprego e renda. "O desafio do meu governo é discutir as estratégias para que as políticas públicas não fiquem dependentes da transferência de renda."

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Já o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), que se diz candidato do presidente Lula e apoia a petista Dilma Rousseff, acusa a atual gestão de fazer propaganda enganosa e governar para os ricos. Segundo Lessa, o governo tucano "abandonou" a educação e reduziu em 40 mil o número de vagas nas escolas da rede pública de ensino. "Além disso, é hora de acelerar nosso crescimento. É como se Alagoas tivesse parado no tempo", afirma Lessa.

Para o ex-governador, o governo tucano perdeu muito tempo em ações burocráticas e não acompanhou o crescimento do Brasil durante o segundo mandato de Lula. "É preciso calibrar o crescimento com a velocidade do País e conquistar da União Federal um tratamento justo para as nossas necessidades. Não dá mais para continuar pagando o serviço da dívida da forma em que o Estado banca mensalmente."

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Vilela também compreende que a dívida do Estado com a União - que passa dos R$ 7 bilhões - precisa ser renegociada, alongada e paga em parcelas menores. O governador tucano disse que, caso o candidato Serra chegue à Presidência, tem o compromisso de renegociar a dívida de Alagoas com a União. Atualmente, o Estado gasta por mês cerca de 17% da sua receita corrente líquida com o pagamento do serviço da dívida. Leia a seguir trechos das entrevistas concedidas pelos dois candidatos ao Estado.