O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, condenou a associação feita pelo candidato Levy Fidelix (PRTB) entre homossexualidade e pedofilia.
Durante debate na TV neste domingo (28), Levy pregou o enfrentamento a gays e afirmou que eles precisam de atendimento psicológico "bem longe daqui". "Foi uma participação absolutamente sem sentido, absolutamente equivocada. É algo que nós condenamos. E quero reiterar aquilo que já disse mais de uma vez, homofobia é crime, como qualquer outro tipo de discriminação", disse Aécio.
As declarações de Levy Fidelix foram dadas após pergunta da candidata Luciana Genro (PSOL), que citou a violência a que a população LGBT é submetida e indagou Levy sobre os motivos pelos quais os que "defendem a família se recusam a reconhecer como família um casal do mesmo sexo."
As declarações do candidato do PRTB causaram repercussão internacional e reações, principalmente, na internet.
O site do jornal britânico "The Guardian" destacou o debate entre os candidatos ao Palácio do Planalto, ocorrido na noite de domingo (28), como uma noite ruim para a democracia e a tolerância.
Já um grupo marcou, pela internet, um "beijaço" às 17h desta terça-feira (30), em frente ao vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na região central da capital paulista.
O tucano participou nesta segunda-feira (29) de atos políticos em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Na cidade, o candidato afirmou que a marca do governo da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) é a "terceirização de responsabilidades".
- Ibope: Richa fica estável e pode vencer no primeiro turno
- Registro do Senado mostra que Marina votou contra CPMF
- Em meio a disputa no PSB, Marina faz comício em Recife
- CNT/MDA: Dilma ultrapassa Marina em potencial de voto
- CNT/MDA: avaliação positiva do governo sobe para 41%
- Para Aécio, marca do governo Dilma é a 'terceirização de responsabilidades'
- Aécio diz que se eleito discutirá subsídio às montadoras
- Marina vira história em quadrinhos na reta final do 1º turno
- Dilma sobe de 36% para 40,4%, Marina tem 25,2%
- 'Não deixem que as conquistas sejam perdidas', pede Dilma em favela de BH