O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, disse nesta terça-feira (2) ser favorável à criminalização de atos de discriminação contra homossexuais. "A meu ver, a homofobia deve sim ser tratada como crime", disse em entrevista no diretório de campanha, na zona oeste paulistana. O senador mineiro também defendeu a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

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"A união entre pessoas do mesmo sexo já tem uma definição do Supremo Tribunal Federal, não há que se fazer qualquer questionamento em relação a isso", acrescentou. O candidato enfatizou que, entre as diretrizes de seu programa de governo, está a manutenção da estabilidade da economia.

"Nós não mudamos nossas posições. Nós, lá atrás, acreditávamos que a estabilidade econômica era essencial para o Brasil entrar em um ritmo de crescimento sustentável ao longo do tempo".

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Outro ponto considerado importante por Aécio é a necessidade de trabalhar em conjunto com o setor privado para viabilizar grandes obras. "Falamos em resgatar as parcerias com o setor privado para os investimentos em infraestrutura que deixaram de acontecer".

Na opinião do candidato, é necessário articulação com o Parlamento para viabilizar os projetos de governo. "Não adianta alguém achar que impõe sua vontade de forma messiânica ao Congresso Nacional. É preciso ter uma pauta e força política para negociar essa pauta".

Aécio também descartou a possibilidade de abandonar a campanha. "Eu vou estar no segundo turno. Porque aqui não tem improviso, tem uma equipe política a nível de seleção. O Brasil se tem a sua disposição uma seleção, não vai se contentar com um time da segunda ou terceira divisão", disse, ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outros integrantes do PSDB paulista.