Em uma maratona nesta quinta-feira (25) pela região Sul do país, o tucano Aécio Neves disse que é "incrível" a candidata Dilma Rousseff se manter na liderança das pesquisas mesmo com suspeitas de corrupção na Petrobras.

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Na busca por melhorar seu desempenho no Sul, onde está bem abaixo dos índices que candidatos tucanos obtiveram em eleições passadas, Aécio visitou três das maiores cidades gaúchas em poucas horas. Em Caxias do Sul, onde ficou por menos de duas horas durante a tarde, disse que a "virada" e a "onda da razão" vão começar pela região.

O tucano afirmou que recebeu pesquisas que indicam avanço de sua candidatura em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Ainda nesta quinta, ele passará por Blumenau (SC) e pela região metropolitana de Curitiba --já esteve em Porto Alegre e em Santa Maria (RS).Ao ser questionado sobre a razão pela qual Dilma continua na liderança, a despeito de suspeitas sobre o governo, disse: "É incrível, né? Mas uma hora isso vai deixar de acontecer. É uma vergonha o que está acontecendo no Brasil".

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Mais cedo, em entrevista coletiva em Porto Alegre, o tucano afirmou, em referência ao doleiro Alberto Youssef, investigado por suspeita de operar esquema de corrupção com braços na Petrobras, que "muita gente por aí treme e treme muito" com delações premiadas.

Em Caxias do Sul, o tucano tentou mostrar familiaridade com temas do Estado, como a renegociação da dívida do governo gaúcho e indícios de "desindustrialização" no município, que concentra fábricas do setor metalomecânico.

Também fez diversas críticas indiretas à candidata Marina Silva (PSB). Disse que a Presidência "não é o lugar mais adequado para alguém aprender a governar" e que não muda posições "ao sabor das circunstâncias".