Aécio e Dilma divergem sobre redução da maioridade penal

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A redução da maioridade penal virou tema central da campanha de segundo turno para a Presidência da República. Enquanto Dilma Rousseff (PT) é contra a medida, Aécio Neves (PSDB) é favorável à redução. Buscando o apoio de Marina Silva (PSB), abandonar a redução da maioridade penal de seu plano de governo foi a única proposta da ambientalista que o tucano rejeitou. Veja o que os dois pensam sobre o assunto:

Aécio Neves (PSDB)

O candidato Aécio Neves é favorável à redução da maioridade penal para 16 anos em casos específicos, como nos casos de reincidência em lesão corporal grave e roubo qualificado e crimes hediondos – como homicídio qualificado, sequestro e estupro. O tucano tem usado a redução da maioridade penal como tema de campanha e até mesmo a mensagem de telefone da assessoria do candidato reitera que o candidato é favorável, enquanto Dilma e Marina Silva (PSB) são contra.

O candidato a vice-presidente da chapa de Aécio, senador Aloysio Nunes (PSDB–SP), é autor de uma das propostas de emenda à Constituição (PEC) que busca reduzir a maioridade penal nas condições descritas no plano de Aécio Neves. A proposta foi rejeitada em fevereiro deste ano na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Dilma Rousseff (PT)

A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, é contra a redução da maioridade penal e defende o enfrentamento da violência com políticas educativas, de lazer e cultura. Embora a candidata não fale muito sobre o assunto, o Ministro-Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, já afirmou que o governo Dilma é contra a redução e que a questão é mais complexa do que apenas reduzir a maioridade penal.

No último domingo (12) o site Muda Mais, vinculado à campanha de Dilma, compartilhou uma mensagem de Dia das Crianças, afirmando que Dilma é a candidata que valoriza as crianças e é contrária à redução.

A bancada ligada ao PT foi a responsável por rejeitar o projeto do senador Aloysio Nunes na CCJ, por 11 votos a 8.