O candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), disse que o Brasil "não merece" mais quatro anos de governo Dilma Rousseff (PT). "Está na hora de deixarem na mão de quem sabe", concluiu.
O senador fez uma série de provocações à presidente, que disputa a reeleição, durante visita à porta de uma fábrica de máquinas na manhã desta quinta-feira (7), em São Paulo.
Aécio voltou a dizer que o governo perdeu a "capacidade de atrair investimentos" e que o legado de Dilma será de "estagflação": crescimento baixo e pressão inflacionária.
O tucano foi à porta da fabrica acompanhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e de José Serra, que concorre ao Senado em São Paulo. A incursão foi organizada por dirigentes da Força Sindical e pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SDD-SP).
Cerca de 150 trabalhadores saíram da empresa para ouvir o tucano. Durante o ato, Paulinho ironizou visita que o ex-presidente Lula fez a uma fábrica no Estado nesta terça-feira (5) com seu candidato ao governo, Alexandre Padilha (PT). "Tem gente que não conseguiu reunir nem 30 trabalhadores", afirmou.
Aécio reafirmou que manterá o reajuste real do salário mínimo e disse que corrigirá a tabela do imposto de renda. Evitou, no entanto, se comprometer com o fim do fator previdenciário, reivindicação das centrais sindicais. O mecanismo foi criado no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Numa referência à dificuldade que a presidente Dilma teve nesta quarta (6) para responder sobre a participação de servidores do Planalto na elaboração de perguntas à dirigentes da Petrobras na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga a estatal, Aécio disse que o governo está "à beira de um ataque de nervos".
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