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O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou nesta quinta-feira, 16, que deve recuar de sua promessa de anunciar mais nomes que poderão compor seu governo caso vença as eleições no dia 26 de outubro. A desistência ocorre em meio a um bombardeio de críticas da campanha de sua adversária, a presidente Dilma Rousseff, a Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central que foi anunciado por Aécio como seu futuro ministro da Fazenda no fim de agosto.

"Tem muito candidato (a ministro), não quero contrariar algum deles", disse o tucano em entrevista concedida em São Paulo, antes do debate do SBT. "Eu realmente falei isso (que indicaria mais nomes), mas talvez vou ter que rever."

Na semana passada, Aécio havia dito que poderia anunciar mais "um ou dois nomes" do primeiro escalão de seu eventual governo.

Arminio foi anunciado pelo tucano como seu futuro ministro da Fazenda no dia 26 de agosto, num momento do 1.º turno em que ele estava em terceiro lugar nas pesquisas, atrás da candidata do PSB, Marina Silva - agentes do mercado, simpáticos à sua candidatura, começavam a "migrar" para Marina.

Ao anunciar Arminio, um economista ortodoxo, a intenção do candidato do PSDB era sinalizar como seria a condução econômica de seu eventual governo.

Após garantir passagem para o 2.º turno, Aécio lidera numericamente as pesquisas, mas em situação de empate técnico com a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT).

Segundo o Ibope e o Datafolha, o tucano tem 51% das intenções de votos válidos ante 49% da petista. Uma das promessas de Aécio, se eleito, é cortar boa parte dos atuais 39 ministérios do governo federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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