"Só acredita nisso um perfeito idiota. Não há como acreditar numa história dessa", afirma Álvaro Dias.| Foto: Gilberto Abelha/JL

Senador reeleito pelo Paraná, Alvaro Dias (PSDB) votou pela manhã em Londrina, no Norte do estado. Ele chegou ao Colégio Mãe de Deus, área central, por volta das 10 horas, e não encontrou fila em sua seção eleitoral.

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Em entrevista coletiva, Dias rebateu qualquer conexão de seu nome com o doleiro Alberto Youssef, centro das denúncias de corrupção na Petrobra. O senador citou que os tucanos protocolaram 19 representações sobre corrupção na estatal e que não é possível acreditar que estejam envolvidos no esquema. "Não houve citação nenhuma. Essa é a estratégia do réu de tentar envolver acusadores para desqualificar acusação. Aliás, só acredita nisso um perfeito idiota. Não há como acreditar numa história dessa, o envolvimento de tucanos que foram responsáveis pela denúncia desde o primeiro momento, desde 2009", argumentou.

O senador afirmou ainda que não deve ser convocado para depor na CPI da Petrobras, mas que se isso ocorrer, comparecerá sem problemas. "Primeiro, eu duvido que convoquem. Se convocarem, eu irei para repetir todas as denúncias que fiz desde 2009 e eventualmente até propor impeachment da presidente da República porque esses fatos foram do seu conhecimento, conforme a imprensa amplamente divulgou nos últimos dias", observou.

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Dias também voltou a ser questionado sobre uma possível indicação para a equipe ministerial de Aécio Neves, caso o tucano vença neste segundo turno. O senador negou que houvesse discussões a respeito do assunto junto ao candidato, destacando, no entanto, que dará o apoio necessário para que o mineiro faça escolhas competentes para seu governo. "Nossa preocupação é vencer a eleição, cumprir compromissos e mudar o sistema vigente. E a mudança começa exatamente na escolha do ministério, os critérios devem ser de probidade, competência, de eficiência de gestão. Não devemos considerar a questão geográfica, partidária. O interesse nacional é o que deve prevalecer", disse.

Outros votos no Paraná

Outros políticos importantes do Paraná votaram na manhã deste domingo (26).

Deputada federal e vice-governadora eleita, Cida Borghetti (PROS) votou em Maringá e elogiou rapidez do processo, no início da manhã.

A senadora e candidata derrotado ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann (PT), votou em Curitiba, sem a presença da imprensa.

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Também senador e candidato derrotado ao governo do Paraná, Roberto Requião (PMDB) votou ao lado da família e mostrou confiança na vitória de Dilma Rousseff (PT), que apoiou neste segundo turno.

Já o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), disse, ao votar, que o Brasil precisa de uma "reconciliação" após estas eleições, muito polarizadas.

Deputado estadual mais votado do Paraná nas eleições deste ano, Ratinho Júnior (PSC) votou em Curitiba e afirmou que os indecisos devem decidir as eleições. Ele declarou apoio a Aécio Neves (PSDB).

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), votou por volta das 11h20, no Colégio Amâncio Moro, no bairro Jardim Social, em Curitiba. Ele vestia uma camiseta que estampava a frase "Muda Brasil" e disse acreditar na vitória de Aécio Neves (PSDB).