Os bombeiros localizaram na madrugada desta quinta-feira a cabine do avião do candidato a presidente Eduardo Campos (PSB), que caiu na manhã de quarta-feira (13). No interior da cabine, foram encontrados partes de corpos e uma carteira com documentos.

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● Leia a cobertura completa da morte de Eduardo Campos

Os bombeiros concentravam as buscas desde a tarde em uma área onde suspeitavam estar a cabine, embaixo de uma laje de uma das casas atingidas. Eles passaram a trabalhar no local com retroescavadeiras e manualmente.

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Próximo ao local das buscas, era possível ver pedaços de fuselagem da aeronave enroscados em um bambuzal. Duas partes da turbina foram parar dentro de uma casa.

Após retirar a laje, os bombeiros localizaram a cabine do avião, que está enterrada a cerca de quatros metros de profundidade.

"Assim que chegamos a cabine visualizamos partes de um corpo", disse o capitão Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros.

Os bombeiros retiraram nesta madrugada partes de um corpo e uma carteira com documentos do interior da cabine.

Ainda não há previsão para a conclusão do trabalho de busca, mas esta é a última área que faltava para o corpo de bombeiros vasculhar.

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Eles não acreditam que existam mais restos mortais em outros pontos próximos ao local do acidente.

Perícia

Os restos mortais removidos do local do acidente aéreo que matou Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência, chegaram à noite no IML (Instituto Médico Legal), no bairro Pinheiros, em São Paulo. O acidente aéreo matou o presidenciável e outras seis pessoas em Santos.

Uma equipe de 30 profissionais de perícia já começou a trabalhar na identificação dos corpos das sete vítimas. Quatro peritos da Polícia Federal estão acompanhando os trabalhos. A realização dos exames de DNA ficará sob a responsabilidade de dez peritos criminais do Instituto de Criminalística, especialistas em genética forense.

O caminhão que levava os corpos entrou pela garagem dos fundos do prédio. Nenhuma autoridade confirma se todos os restos mortais já foram entregues.

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A Polícia Militar montou uma base comunitária móvel do dado de fora do prédio. A entrada de pessoas é controlada por ao menos três viaturas da PM e quatro da polícia civil.

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