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Paulo Bernardo: reforço no Paraná ; Carvalho: diálogo com movimentos sociais ; Rossetto decide licença na próxima semana ; Berzoini vem participando de reuniões de campanha | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo ; José Cruz/ABr ; Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil ; Elza Fiu
Paulo Bernardo: reforço no Paraná ; Carvalho: diálogo com movimentos sociais ; Rossetto decide licença na próxima semana ; Berzoini vem participando de reuniões de campanha| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo ; José Cruz/ABr ; Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil ; Elza Fiu

Juca Ferreira vai coordenar programa na área da Cultura

O secretário municipal de Cultura de São Paulo, o sociólogo Juca Ferreira, será o coordenador da área de cultura do programa de governo de Dilma Rousseff (PT). Ele confirmou que deixa o governo na próxima semana e disse que não pode dar detalhes sobre a plataforma da petista em assuntos como aumento do orçamento do Ministério da Cultura e a reforma da Lei Rouanet. "São coisas que só saberei quando entrar na campanha", afirmou.

A convite de Gilberto Gil, Ferreira foi secretário-executivo do Ministério da Cultura por cinco anos, de 2003 a 2008, durante o governo Lula. Ferreira assumiu a pasta em 2008, quanto Gil deixou o cargo. Ele entregou o ministério em 2011 para Ana de Hollanda. A atual ministra da Cultura é Marta Suplicy.

Folhapress

Quatro ministros deverão se licenciar ou tirar férias para reforçar a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição: Ricardo Berzoini (Relações Institucionais), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), Miguel Ros­­setto (Desenvolvimento Agrário) e Paulo Bernardo (Comunicações). A assessoria de Carvalho confirmou que ele estará à disposição da campanha na segunda-feira e Bernardo entrou em férias ontem.

Gilberto Carvalho vem ajudando a presidente no diálogo com movimentos sociais e religiosos e inicialmente resistia em deixar o governo para se dedicar exclusivamente à campanha. Com o acirramento da campanha, ele preferiu deixar temporariamente o governo para ficar mais liberado.

Já Paulo Bernardo entrou em férias ontem e ficará oficialmente afastado do governo até o dia 12 de setembro, conforme publicação no Diário Oficial da União. A assessoria da candidata do PT ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann, confirmou ontem que Bernardo (que é marido da petista) vai coordenar no estado a articulação política das campanhas de Dilma e do PT ao Palácio Iguaçu.

De acordo com a assessoria de Gleisi, a função do ex-ministro será contatar lideranças políticas, empresariais e sindicais no estado. Ele vai apresentar os planos de governo de Gleisi e Dilma. No plano estadual, o ministro deverá criticar o governador e candidato à reeleição Beto Richa (PSDB) e cobrar promessas, feitas pelo tucano na campanha de 2010, que ainda não foram cumpridas. Já em relação à campanha nacional, a prioridade no estado será manter conversas com representantes do agronegócio, para tentar minar a imagem da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva.

O ministro do Desenvol­­vimento Social, Miguel Ros­­setto, também deverá ir para a campanha de Dilma, mas a decisão definitiva, segundo a sua assessoria, só acontecerá na próxima semana. Já o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, não confirmou, de acordo com sua assessoria, que vá sair do governo para trabalhar apenas na campanha. Berzoini já vem participando de reuniões de campanha com Dilma. Na noite de quarta-feira, Berzoini e Rossetto participaram de reuniões no comitê de campanha do PT.

Presidente sinaliza saída de Guido Mantega

Folhapress

Um dia após ter indicado mudanças na equipe e nas políticas de governo em um eventual segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff sinalizou ontem a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega, caso seja reeleita. Em entrevista em Fortaleza (CE), Dilma foi questionada especificamente sobre o futuro do titular da Fazenda caso vença as eleições.

"Eleição nova, governo novo, equipe nova", disse. "Não nomeio ministro em segundo mandato. Eu não fui eleita. Como é que eu saiu por aí nomeando ministro? Não sei se vocês lembram quando sentaram na cadeira antes da eleição", completou Dilma em referência a Fernando Henrique Cardoso, que sentou na cadeira de prefeito de São Paulo às vésperas das eleições de 1985 e acabou derrotado por Jânio Quadros.

A presidente se recusou a falar em nomes, mas indicou claramente que haverá mudanças caso seja reeleita. "Eu não falo isso [nomes da equipe] sabe por quê? Porque dá azar. Falar de uma coisa que ainda não ocorreu. Mas é governo novo, equipe nova. Não tenha dúvida disso". Um dia antes, Dilma havia sinalizado a representantes da indústria em Belo Horizonte que deverá mexer na equipe caso assuma o segundo mandato.

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