O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, defendeu ontem a fusão dos impostos PIS e Cofins que, segundo ele, oneram a produção industrial do Brasil. Campos afirmou que poderá fundir o PIS/Cofins no curto prazo, para aplicação, no máximo, em 2016.
"O PIS/Cofins, que acumula e onera a produção industrial, é um tributo que pode, no curto prazo, desaparecer com essa fusão desse incômodo na vida de muitas empresas. Nós vamos fazer a reforma tributária, que entrará em vigor de maneira fatiada, porque tomamos uma decisão de não aumentar tributos no Brasil", disse.
Segundo o candidato, PIS e Cofins são dois tributos federais e que, por isso, "podem entrar em vigor de maneira imediata". "Votada a reforma, para o ano seguinte já teremos a fusão." O governo da presidente Dilma Rousseff já previu a fusão do PIS/Cofins em 2013. O problema, porém, é que a medida pode elevar a carga de tributos paga pelo setor de serviços.
A promessa de Campos é, caso seja eleito, aprovar a reforma tributária no primeiro semestre de 2015. As medidas detalhadas em seu programa preveem evitar aumento dos tributos, simplificar o sistema, eliminar o caráter regressivo, que pune os mais pobres, reduzir a taxação dos investimentos, justiça tributária, transparência e melhor repartição de receitas entre governo federal, estados e municípios.
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