Diferente de outros candidatos que temem perguntas polêmicas, o postulante ao Senado pelo PSTU, Evandro José Castagna, é enfático sobre a regulamentação da maconha, um dos temas polêmicos discutidos há algumas eleições. Para ele, a droga deve ser legalizada, inclusive com autorização para o plantio em casa.
"Defendemos a legalização de todas as drogas. Não significa incentivo, é apenas legalização, produção e controle pelo Estado. O problema dos abusos das drogas tem que ser entendido como problema de saúde pública, não de polícia. Basta ver o Uruguai, onde os assassinatos caíram porque acabou o tráfico", aponta. Em dezembro do ano passado, o país vizinho legalizou a maconha para, entre outras coisas, tirar poder do narcotráfico.
Entre as propostas que tem apresentado pelas cidades do estado "quando é possível encher o tanque do carro" , Castagna promete lutar pela redução da jornada de trabalha das atuais 44 para 36 horas semanais. Em conjunto, o candidato quer proibir o banco de horas e as demissões sem motivo. "Hoje o empregado trabalha a semana inteira e sábado até meio dia num ritmo alucinante, gerando problemas de saúde sérios. E, as multinacionais, que recebem isenção de impostos, no primeiro sinal de crise ameaçam demitir em massa", frisou.
Assim como os demais candidatos, Castagna critica os três atuais senadores do Paraná, principalmente em relação como as campanhas foram financiadas.
"As candidaturas estão atreladas às empresas de pedágio, bancos e empreiteiras e eles defendem os interesses desses públicos. Quem paga a banda, escolhe a música. O povo do Paraná não pode mais confiar nesses representantes. Por isso temos uma campanha independente para representar os trabalhadores", diz.
Leia a íntegra da entrevista
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