Próximo ao fim de prazo para apresentação de defesa à Polícia Federal, Mário Welber, colaborador de campanha do deputado Bruno Covas (PSDB), protocolou nesta sexta-feira (10) justificativa para os R$ 102 mil, em espécie, apreendidos com ele no último dia 27.
Welber, radialista e suplente de vereador de São José do Rio Preto (SP), foi interceptado no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, levando dinheiro e um envelope com 16 cheques e um cartão de campanha do neto do ex-governador Mário Covas --atualmente deputado estadual, eleito para a Câmara Federal.
Ele não foi preso, mas os valores e itens foram apreendidos e um inquérito foi aberto para investigar a situação.
Agora, a Polícia Federal analisará a documentação apresentada. Se a origem do dinheiro ficar comprovada, o inquérito será arquivado. "Caso seja considerada inapta à demonstração da origem lícita do dinheiro, a investigação continuará para que seja verificado se há crime e qual é e qual a origem desse numerário", diz o órgão, em nota.
O advogado de Welber, Evandro Capano, também solicitou restituição da quantia. Procurado pela reportagem, Capano não respondeu mensagens de celular e e-mail para falar sobre o caso.
Na Assembleia Legislativa de São Paulo, a bancada do PT pediu ao Conselho de Ética da Casa sobre o caso. Protocolado pelo líder da legenda, João Paulo Rillo, o ofício levanta suspeita de que o dinheiro tenha sido usado para caixa 2 eleitoral.
OUTRO LADOA assessoria de Bruno Covas afirmou que o deputado "não tem qualquer envolvimento com dinheiro algum apreendido".
Em nota, informou que os cheques apreendidos são assinados pelo contador da candidatura do tucano e endereçados ao coordenador político de sua campanha eleitoral na região, Ulysses Terceiro: "Os cheques se destinavam a pagamentos de prestadores de serviço da região de São José do Rio Preto, estavam contabilizados e dentro da prestação de contas da campanha eleitoral".
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