Aécio Neves perdeu a eleição, mas garantiu para o seu partido a maior votação que o PSDB já recebeu em uma eleição presidencial da história.
Com 97,71% das urnas apuradas, o tucano tinha quase 50,17 milhões de votos no país, ou 48,62% do total. A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT), reeleita, tinha 51,38% dos votos (53 milhões).
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No primeiro turno, Dilma teve quase 43,268 milhões de votos, ou 41,6% do total de válidos. Aécio recebeu 34,897 milhões de votos, ou 33,5%. Dilma largou atrás na corrida pelo segundo turno, segundo pesquisas eleitorais, mas virou na última semana, ficando à frente do tucano desde segunda-feira (20).
A maior votação que o PSDB tinha tido para presidente havia sido no segundo turno de 2010, quando seu então candidato José Serra recebeu 43,71 milhões de votos no segundo turno. Naquela ocasião, Serra perdeu para Dilma, que obteve 55,75 milhões de votos.
Em 2006, quando o tucano Geraldo Alckmin concorreu à Presidência --e perdeu para Lula (PT), que foi reeleito--, o PSDB somou 37,5 milhões no segundo turno, votação inferior à que tinha tido na primeira fase. No pleito anterior, de 2002, Serra obteve pouco menos de 33,4 milhões de votos.
Mesmo nas eleições vencidas pelo PSDB em 1994 e em 1998, com Fernando Henrique Cardoso, o partido teve menos votos --35,9 milhões e 34,3 milhões, respectivamente, mas na época havia menos eleitores que hoje.
O partido também avança em São Paulo, sua principal base eleitoral e governado pelo partido há anos.
Com 99,7% das urnas apuradas no Estado, o PSDB acumula 15,2 milhões de votos para presidente (64,3%), contra 8,5 milhões de Dilma (35,7%).
Em 2010, Serra obteve 12,3 milhões de votos dos eleitores paulistas. Em 2006, Alckmin havia tido 11,7 milhões, e em 2002 o PSDB recebeu 9 milhões de votos no Estado.
FHC se reelegeu em 1998 com apoio de 9,7 milhões de eleitores de São Paulo, que haviam dado a ele 8,7 milhões de votos em 1994.
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