Com cancelamento de Dilma, Temer faz campanha no Rio; Pezão justifica ataques

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Ausente da agenda de campanha prevista para o Rio neste sábado (18) por recomendação médica, a candidata Dilma Rousseff foi representada em ato político na cidade pelo vice de sua chapa, Michel Temer (PMDB).

Dilma decidiu na sexta (17) cancelar sua participação em ato da campanha do candidato ao governo do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

No dia anterior, a candidata havia sofrido uma queda de pressão após ter participado de debate com o adversário Aécio Neves (PSDB).

Com Temer, a agenda foi realizada no início desta tarde na quadra da escola de samba Portela, em Madureira, subúrbio do Rio. Em rápido discurso, Temer referiu-se ao que considera parceria entre o governo fluminense e o federal para pedir votos.

"Vamos reeleger Dilma pelo que ela fez pelo Brasil e, particularmente, pela cidade do Rio".

Em um tom que chamou atenção por se revelar mais assertivo do que aquele como costuma se expressar, Pezão procurou justificar a mudança de estratégia de sua campanha, que passou a ser mais agressiva em relação ao adversário, Marcelo Crivella (PRB).

Disse o candidato do PMDB que não leva "desaforo para casa" e que "bateu, vai levar".

"Apanhei calado durante o primeiro turno. Nada me assusta, vocês vão ver".

O ato durou cerca de 40 minutos, com a quadra da escola parcialmente cheia, e contou com outros políticos fluminenses. Ao fim, sem falar com jornalistas, Temer e Pezão deixaram o lugar.

Era previsto também encontro de Dilma com Crivella. Há expectativa de que ela reagende o encontro com os aliados --e adversários entre-- no Rio na próxima semana.