O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, desembarca nesta terça-feira, 21, em Campo Grande com objetivo de tentar assegurar ao PSDB um vitória no Mato Grosso do Sul, Estado que conta com 1,8 milhão de eleitores. Um dia após a visita do tucano está prevista a chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal cabo eleitoral da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT).
A ida dos dois ao Estado ocorre num momento em que as últimas pesquisas apontam para a permanência de um cenário bastante acirrado tanto na disputa presidencial quanto na estadual - em ambas, PT e PSDB são adversários.
De acordo com pesquisa Ibope publicada ontem, Aécio tem 53% e Dilma 47% dos votos válidos em Mato Grosso do Sul - no cenário nacional, o Datafolha mostra Dilma com 52% e Aécio com 48%, no limite do empate técnico. No primeiro turno da corrida presidencial, o tucano conseguiu impor uma vitória apertada por 51.380 votos de diferença sobre Dilma. Na primeira rodada da disputa, ele obteve 41,3% dos votos válidos contra 37,5% da petista.
Na disputa pelo governo do Estado, o Ibope mostrou que o candidato Reinaldo Azambuja (PSDB) tem 51% dos votos válidos e Delcídio do Amaral (PT), 49%, em empate técnico.
Ao lado de Azambuja, Aécio dará entrevista em um hotel da cidade e na sequência realizará encontro com lideranças políticas locais na Associação Nipo-brasileira. De lá, seguirá para evento de campanha em Goiânia.
Os petistas tinham uma expectativa de uma ida de Lula à cidade de Dourados, que fica cerca de 230 km da capital. Mas, segundo a assessoria do ex-presidente, a visita vai se restringir à Campo Grande, onde se concentra a maior parte (32%) do eleitorado do Estado.
Na manhã desta quarta-feira, o ex-presidente tem agenda em Porto Alegre, onde tenta reforçar a campanha à reeleição do atual governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), que aparece atrás do candidato Ivo Sartori (PMDB).
Senado aprova regulamentação da reforma tributária; texto volta para a Câmara
Câmara reacende debate sobre voto impresso: o que diz o projeto aprovado pela CCJ
Cirurgia de Lula retoma discussão dentro do PT sobre candidatura para 2026
Lula precisa passar o cargo para Alckmin enquanto está internado? Veja o que diz a Constituição