O corpo do piloto Marcos Martins, 42 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal de Maringá, às 12h30 deste domingo (17), sob aplausos de amigos e parentes. Martins conduzia a aeronave que caiu em Santos na manhã de quarta-feira (13) matando outras seis pessoas, entre elas, o candidato à presidência Eduardo Campos (PSB).
O velório começou no sábado (16), logo após o caixão chegar à cidade por volta das 20h30, levado por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Abalada, a mulher do piloto, Flavia Martins, disse apenas que o marido não se queixava de cansaço, e que estava feliz em acompanhar o presidenciável. "Ele amava o que fazia." Ao lado dela, o irmão de Marcos, Marcio Martins, que também é piloto, pontuou que a experiência do irmão era vasta. "Ele tinha o avião na ponta dos dedos. A empresa que o contratou também contratou a experiência."
Sobre a causa do acidente, o irmão disse que ainda é cedo até mesmo para levantar hipóteses e se disse surpreso pela falta de registro da gravação da caixa preta do avião. "Não é comum [não haver gravação] e sem ela não tem como apontar nada, portanto, a investigação deve seguir em sigilo e só saberemos a causa dentro de dois, três anos", lamenta.
Aposentadoria
Marcos Martins nasceu em Cruzeiro do Oeste, Noroeste do Paraná, e cresceu em Maringá, cidade na qual o bisavô Joaquim Fontes Martins ajudou a desbravar. Após se formar piloto no Aeroclube de Londrina (Norte), os pais se mudaram para Iguaraçu, vizinha de Maringá. "Ele sempre visitava Maringá. Cresceu aqui e dizia que quando se aposentasse era aqui mesmo que moraria", revelou o irmão Marcio Martins. O piloto deixa mulher e dois filhos.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink