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A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, reafirmou nesta quarta-feira (17) em comício no centro de Campinas, no interior de São Paulo, que a verdade vencerá a mentira nessas eleições. "Tem muito ódio e mentira nessa eleição. Quando vocês virem mentiras, respondam com a verdade", afirmou, para um grupo de militantes. De acordo com Dilma, a verdade é "uma só": que o Brasil melhorou nos 12 anos de governos do PT. "Tem gente que só fala e não tem o que apresentar. Nós temos", disse, destacando projetos da administração federal, como o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Ao receber uma mensagem escrita por uma criança que estava na plateia, a presidente disse que ganhava um "bilhete do futuro". "É para eles e para elas que nós governamos este País." Um pouco antes da fala, Dilma fez uma pequena caminhada pelo centro da cidade e cumprimentou eleitores.

Acompanharam a presidente o coordenador estadual da campanha e prefeito de São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP), Luiz Marinho (PT), o presidente estadual do partido, Emídio de Souza, e o economista Márcio Pochmann. O candidato a governador Alexandre Padilha (PT) não compareceu e foi representado pelo candidato a vice-governador Nivaldo Santana (PC do B). Padilha dava uma entrevista ao telejornal SPTV 1ª Edição, na Rede Globo, na capital paulista.

Coube a Marinho fazer as críticas mais diretas aos adversários de Dilma. Segundo ele, o que está em jogo nestas eleições é a visão de projetos diferentes para o Brasil. Marinho afirmou que uma das outras propostas de uma gestão que "conhecemos bem, é do governo do desemprego", referindo-se, indiretamente, ao candidato a presidente Aécio Neves (PSDB).

"A outra, que conhecemos de longa data, podemos dizer que de é uma amiga pessoal que se equivocou num período e abandonou o barco", afirmou, referindo-se a, de forma indireta, à candidata Marina Silva (PSB). O coordenador estadual da campanha de Dilma e prefeito de São Bernardo do Campo citou as proposições de Marina de independência do Banco Central (BC) e "enfraquecimento" dos bancos públicos.

Segundo ele, esses projetos resultarão em desemprego. "(Ela) representa a visão dos banqueiros." Marinho disse ainda acreditar que "se fizermos a lição de casa, é possível resolver esta eleição no primeiro turno".

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