Em reunião com governadores e senadores da base aliada eleitos no último domingo, a presidente Dilma Rousseff classificou, ontem, como "fantasmagórica" a situação do Brasil no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Dando sequência à estratégia de comparar os dois projetos, a presidente citou dados econômicos e da área social para criticar seu adversário Aécio Neves (PSDB). O ataque foi disparado no mesmo dia em que o relatório trimestral "Panorama da Economia Mundial", divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), mostrou que o Brasil foi a economia, entre as principais do planeta, com o maior corte na previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014.
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"Do governo anterior, do Itamar [Franco], até o final do deles, dobraram a dívida. As reservas deles eram de US$ 37,8 bi. Desses, US$ 20 bi eram empréstimos, portanto US$ 17,8 bi eram reservas mesmo. A situação do Brasil era fantasmagórica, não é retórica. A situação social também era ruim", disse Dilma na reunião.
Mais cedo, a presidente se reuniu no Palácio da Alvorada por cerca de duas horas com integrantes da coordenação de campanha. Na reunião, Dilma disse ainda que as políticas sociais dos tucanos têm dimensão de "projeto piloto" porque, segundo ela, o Bolsa Escola atendia 5 milhões de pessoas e o Bolsa Família, 50 milhões. Dilma afirmou que "a escala faz toda a diferença": "O mais dramático disso tudo é que o outro projeto simplesmente não fez políticas sociais e quando fez, fez em pequena escala, não compatível com a dimensão do país", afirmou.
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