Ainda bastante rouca, a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff fez um rápido discurso no centro da cidade de Santos e alfinetou a adversária Marina Silva indiretamente ao voltar a dizer que alguns candidatos ameaçam os direitos trabalhistas e o pré-sal. Segundo Dilma, domingo nas urnas é hora de decidir se vai votar em que tem experiência de governo ou numa aventura. A presidente disse ainda que é a hora de escolher se vai votar a favor do desenvolvimento do pré-sal ou contra o pré-sal. Ao lado do candidato ao governo pelo PT, Alexandre Padilha, Dilma destacou ainda que o pré-sal é muito importante para o desenvolvimento da baixada.

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Sem citar nominalmente Marina nem o tucano Aécio Neves, Dilma voltou a dizer que diferente dos adversários, garantirá a manutenção dos direitos trabalhistas. "Tinha candidato por aí dizendo que ia mexer em direitos trabalhistas. Me perguntaram e eu respondi: nem que a vaca tussa", repetiu. A presidente destacou os investimentos do governo federal na Baixada Santista e disse que investiu pesado no Porto de Santos. Ela lembrou que o governo investiu muito no VLT Santos/São Vicente e que sem esse dinheiro o projeto não sairia.

Assim como tem feito em suas últimas atividades de campanha, Dilma disse que domingo é preciso votar para consolidar os avanços conquistados e fazer mais. Já no fim do seu discurso, Dilma lembrou que é preciso votar também nos seus parceiros e pediu voto para Padilha e Eduardo Suplicy. Nesta semana, a presidente está concentrando suas agendas no Sudeste. Ontem, Dilma participou de uma caminhada em Belo Horizonte e fez um comício ao lado de Padilha e do ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva em São Paulo. Hoje, depois do ato no litoral paulista, Dilma cumprirá agenda no Rio de Janeiro.

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Em carro aberto

Assim que subiu do carro aberto, Dilma jogou rosas para os eleitores e recebeu um pacote de presente. Durante o percurso, ao passar em frente aos prédios do centro histórico da cidade, a presidente recebeu manifestações de apoio, mas também alguns sinais de hostilidade. Em um determinado momento, jogaram água de um prédio e ouviu-se vaias isoladas, mas a militância petista respondeu automaticamente gritando o nome de Dilma.

Padilha, que precisa de uma virada para tentar chegar ao segundo turno, ficou apagado pela presidente durante o percurso. A maioria das pessoas entoava apenas o nome de Dilma e as bandeiras também eram em sua maioria da candidata à reeleição.

Durante sua fala, Padilha disse que só iria voltar a Santos quando estiver no segundo turno. Ele lembrou o debate que terá hoje na TV Globo e disse que como é rara a oportunidade de debater cara a cara com o atual governador iria poupar a voz. Padilha disse ainda que Geraldo Alckmin vem para Santos inaugurar obras de maquete. "Ele vai lançar o programa minha maquete, minha vida". O petista citou ainda o problema da falta d"água no Estado.

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