A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) negou nesta terça-feira, 14, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esteja participando ativamente da sua campanha. "O Lula não está ausente. Vivo falando com ele por telefone. Pelo contrário, o presidente Lula fez uma grande plenária muito boa, está fazendo uma série de atividades e vamos fazer várias atividades juntos, podem ficar tranquilos", afirmou, em coletiva de imprensa, na capital paulista. "O presidente Lula vai participar ativamente da campanha", reforçou no fim da fala.
Na campanha do segundo turno, Lula e Dilma ainda não fizeram nenhuma agenda pública conjunta, Dilma retomou a campanha pelo Nordeste e Lula voltou à ativa em uma plenária na capital paulista, na quinta-feira passada, dia 9, sem a presença de Dilma. Nessa quarta-feira, 15, Lula viaja para o Pará e Dilma cumpre agenda em São Paulo. Há a possibilidade de os dois se encontrarem pela manhã, para gravar com sindicalistas para o programa eleitoral, mas não existe uma agenda pública definida conjunta para os próximos dias.
Dilma comentou ainda a afirmação do ministro da secretaria-geral Gilberto Carvalho de que a campanha estaria atravessando um momento difícil. "Não concordo com o ministro Gilberto Carvalho. Não acho que vivemos momento delicadíssimo nenhum", disse. Não é a primeira vez que Dilma discorda publicamente de Carvalho nos últimos meses. Em junho, ele foi rebatido após dizer que a vaia à presidente na abertura da Copa, no Itaquerão, não tinham partido só da "elite branca".
Enem
A presidente usou a coletiva de hoje para defender o Enem e desejar sorte aos vestibulandos, que farão a prova nos dias 8 e 9 de novembro. Dilma disse que o assunto tem sido muito abordado na internet e que o exame deste ano já bateu recorde de inscritos, 8,722 milhões de inscritos.
A presidente destacou a importância do financiamento educacional e disse ainda que "no passado, só quem tinha recursos poderia fazer simultaneamente vários vestibulares".
Dilma disse ainda que é por meio do Enem que se tem acesso ao programa Ciência Sem Fronteiras e que, caso ela seja reeleita, o governo vai oferecer mais 100 mil bolsas do programa.
fonte: Estadão Conteudo
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