Muitos diziam que o PT era para o senhor mais um ônus que um bônus. O resultado da eleição derrubou esse discurso?
Foram maldosos e covardes. Tentaram vender uma aliança como algo demonizado. Tentaram me associar aos mensaleiros. Isso não foi honesto. Tentaram passar a imagem de quem se preocupava só com o plano de governo. A estrutura de comunicação atuou de forma muito pesada contra mim.
Como o senhor viu os erros das pesquisas de intenção de voto?
Não podemos mistificar as pesquisas ou, então, começaremos a analisar que o resultado foi uma surpresa. Meu questionamento não é quanto à boa-fé ou má-fe, nunca disse isso. Por alguma razão, a metodologia e a estratificação não conferem. Isso tem efeito no ânimo da tropa, na arrecadação de recursos e também no voto útil.
O que tem a dizer sobre o Ratinho?
Sempre o respeitei, nunca o desconsiderei, ao contrário de parte do mundo político local, que desprezou o potencial dele. O que a eleição mostra é que há um sentimento de mudança, com dois nomes no segundo turno que não são da situação.
Este resultado pode definir a eleição de 2014 para governador?
É claro que o resultado de agora muda a relação de forças políticas, mas é um erro projetar o resultado da próxima eleição a partir dessa. O importante é não perder a humildade e o respeito na derrota e, principalmente, na vitória. Isso é uma lição muito forte para alguns dirigentes.
Com que partidos o senhor pretende buscar aliança?
O apoio que queremos agora é fundamentalmente da população. Quanto a alianças, vamos definir isso a partir de amanhã [hoje]. É claro que todo o apoio é bem vindo, para trazermos forças para esse processo. Mas a eleição deu algumas lições, e uma delas é que não é o tamanho da coligação que garante a vitória. A coligação do prefeito, por exemplo, tinha 15 partidos e o apoio das máquinas da prefeitura e do governo. O eleitor de Curitiba está dando alguns recados muito fortes, de que não quer marionete, nem a cidade como departamento. Quer sim um prefeito com liderança e expressão.
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