O número de eleitores paranaenses que votaram branco ou nulo no segundo turno das eleições foi menor em relação ao primeiro turno. Enquanto no dia 5 de outubro 779.654 eleitores votaram branco ou nulo, neste domingo (26) esse número foi de 238.806. O cientista político Ricardo Costa de Oliveira explica a redução de 540.848 votos inválidos. "Na reta final, uma eleição polarizada aumenta a participação e diminui os erros", afirma.
Outro fator, de acordo com Oliveira, foi o aumento das abstenções. No primeiro turno, 16% do eleitorado não compareceu às urnas, enquanto no segundo turno a abstenção foi de 18%. "O eleitor que tenderia a votar nulo ou branco decide nem comparecer", disse.
O fato das eleições no Paraná serem apenas para eleger o presidente também pode ter colaborado para a diminuição dos votos considerados não válidos. "Alguns segmentos do eleitorado têm uma dificuldade em preencher os dados na urna. Não se trata de uma decisão política, mas de uma incapacidade de digitar os números", explica o cientista político.
Segundo Oliveira, alguns eleitores não têm a intenção de anular o voto, mas acaba errando o número do candidato, principalmente para os cargos legislativos, que possuem mais números para decorar e registrar na urna.
No cenário nacional também houve redução no número de votos brancos ou nulos. Enquanto no primeiro turno o número foi de 11 milhões, neste domingo (26) caiu para 7 milhões, uma redução de 3 milhões. Enquanto isso, o número de abstenções seguiu a mesma tendência que no Paraná e aumentou de 19,3% no dia 5 de outubro para 21,1% no segundo turno.
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