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Um eleitor foi preso em Foz do Iguaçu, na região Oeste do Paraná, após ter tirado foto com um telefone celular da urna onde votava. O caso ocorreu pouco depois do meio-dia, na seção 198 do Colégio Cesufoz, Jardim Central. Ao perceber a movimentação, um dos mesários acionou a Guarda Municipal. O eleitor foi encaminhado ao Fórum para ser ouvido pela justiça.

Conforme a Lei 9.504, artigo 91 a, é proibido votar portando aparelho celular, máquina fotográfica ou filmadora. A ocorrência não é nova na cidade. No primeiro turno, um eleitor também foi preso pelo mesmo motivo.

Urnas com problema

Dezoito urnas apresentaram defeito em Foz do Iguaçu, até o início dessa tarde. Chefe de cartório, Nerli Vieira diz que algumas urnas são de 2009 e, quando esquentam, costumam travar. Por isso, mesários foram orientados a ligar aparelhos de ar-condicionado nos locais de votação.

Cidade sem santinhos

Sem santinhos espalhados pelo chão e sem boca de urna, a eleição nesse segundo turno tem um panorama diferente do primeiro. Um termo de compromisso, proposto pelo juiz Marcos Antonio de Souza e Lima e assinado por representantes das duas coligações dos candidatos a presidente, garantiu que nenhum partido espalhasse santinhos pela cidade. No primeiro turno, a sujeira eleitoral tomou conta do entorno de vários locais de votação.

Voto na fronteira

Pela manhã, o movimento na Ponte da Amizade, ligação entre Brasil e Paraguai, foi intenso. Muitos imigrantes brasileiros cruzaram a fronteira com veículos próprios para votar.

No Consulado Brasileiro de Ciudad del Este, fronteira com Foz do Iguaçu, imigrantes que se cadastraram para votar formaram filas, pela manhã, em nove seções. Cerca de 3,2 mil eleitores estavam aptos para votar.

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