Morto na manhã desta quarta-feira, dia 13, o candidato do PSB Eduardo Campos (PSB) estava em terceiro lugar na corrida eleitoral à Presidência. Com 8% das intenções de voto em pesquisa divulgada pelo Ibope em 23 de julho, ele estava atrás de Dilma Rousseff (PT), com 38%, e Aécio Neves (PSDB), que tinha 22%.
Com a menor rejeição entre os principais concorrentes - de 8% - Campos foi o candidato que mais percorreu o país durante a campanha. Sem cargo público desde que deixou o governo do Pernambuco, em abril deste ano, Eduardo dedicava-se exclusivamente à campanha, e percorreu 28,3 mil quilômetros por ar ou terra, segundo levantamento do "Estadão Dados".
Foram 47 deslocamentos entre 32 cidades do Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Seu coordenador de campanha, Bazileu Margarido, explicou na época que por ser o mais desconhecidos dos três principais, era "natural" que Campos viajasse mais do que seus adversários, e explicou que a campanha deu prioridades para o sudeste e nordeste do país.
De uma família tradicional de políticos no Pernambuco, Campos estava envolvido em polêmicas com casos de nepotismo; nesta terça-feira (12), em entrevista ao "Jornal Nacional", garantiu que não teve papel decisivo na eleição de sua mãe Ana Arraes para o Tribunal de Contas da União (TCU). "Eu, simplesmente, torci na hora em que ela se candidatou para que ela ganhasse", garantiu.
Ainda no "JN", foi questionado sobre outra relação familiar, a indicaçãi de um primo seu e de um primo de sua mulher para o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE). Novamente justificou que eles eram deputados e "se candidataram em vagas que eram próprias da Assembleia Legislativa".
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