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A eleição deste domingo será protagonizada por disputas envolvendo PT, PSB e PSDB, cujos candidatos concorrem no segundo turno em 12 das 17 capitais, com destaque para Fortaleza, Salvador e São Paulo, onde o resultado tem influência direta para as aspirações dessas legendas nos próximos anos. Para o PT, por exemplo, uma vitória em São Paulo sobre o PSDB pode significar a conquista de uma importante trincheira com vistas às eleições de 2014. Para os tucanos, a vitória é essencial para manter a força no Estado de São Paulo e de quebra dar uma vitrine para um dos quadros mais importantes do partido, José Serra. PT e PSDB são adversários históricos e terminaram o primeiro turno apontando motivos para comemorar. Enquanto os petistas conquistaram o maior número de votos, os tucanos se mantiveram como a segunda maior força no comando das prefeituras, atrás apenas do PMDB, que historicamente é o que mais elege prefeitos. "Acho que o PT (já) saiu vitorioso dessa eleição. Se o PT ganhar em São Paulo, a vitória vai ser mais estrondosa ainda", analisou Carlos Melo, cientista político do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). "Para o PSDB (a vitória) vai depender mesmo de São Paulo", continua Melo, argumentando que as disputas travadas pelos tucanos em outras sete capitais não compensam o peso do eleitorado paulistano. "O PSDB está querendo fazer do limão uma limonada, mas é uma limonada com sal, não uma limonada com açúcar." Além de São Paulo, os tucanos enfrentam o PT em Rio Branco e João Pessoa, e outros partidos em São Luís, Manaus, Vitória, Belém e Teresina. As pesquisas animam os petistas, já que Ibope e Datafolha apontaram nas sondagens desta semana uma vitória folgada para Fernando Haddad sobre Serra. Se a disputa em São Paulo opõe adversários tradicionais, em Fortaleza, quinta cidade mais populosa do país, a eleição será definida entre aliados históricos: PT e PSB.

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