A dona de casa Fabiana Bruno precisa de uma perspectiva de vida para sair da miséria em que vive em uma das cidades mais pobres do Paraná: Laranjal, no Centro-Sul. A família Souza Andrade, que mora em Jataizinho, no Norte Pioneiro, é o reflexo de uma parte da população que não vê na educação escolar uma importância significativa. Já a doméstica Maria Helena Otaviano e as filhas Vanusa e Sirlei, moradoras da Vila Naime em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, estão preocupadas com mobilidade, creche e segurança pública. O governador e os deputados eleitos neste domingo no Paraná terão de administrar e legislar para populações com necessidades diferentes em cada região.
Veja detalhes e bastidores da viagem no blog da Expedição Paraná
Carências que deverão ser enfrentadas pelo poder público nas 11 diferentes localidades do estado foram mostradas na Expedição Paraná série de reportagens publicadas pela Gazeta do Povo entre os dias 8 de agosto e 12 de setembro deste ano.
Para produzir o material, o trabalho começou em maio com a coleta de 56 indicadores econômicos, sociais, ambientais e de segurança, saúde e educação. Ao longo do mês de junho, o repórter Heliberton Cesca e o repórter-fotográfico Brunno Covello percorreram 5,1 mil quilômetros em terras paranaenses e centenas de entrevistas foram feitas em 51 cidades. A intenção foi conversar diretamente com quem enfrenta no dia a dia as dificuldades regionais para retratar o desafio dos próximos governantes.
O resultado do esforço revelou um Paraná desigual. O estado é um gigante econômico com o agronegócio, uma indústria diversificada e um setor de serviço complexo e estruturado nas grandes e médias cidades. Mas também um estado com grandes parcelas da população vivendo em condições de pobreza e miséria e com necessidades urgentes de melhoria nas áreas de saúde e educação.
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