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A cada semana, a Gazeta do Povo está questionando todos os candidatos ao Palácio Iguaçu a respeito de suas propostas para enfrentar os grandes desafios do Paraná.A prestação de serviços de água e esgoto, responsabilidade da Sanepar em 346 dos 399 municípios do Paraná, é um desses desafios.
Leia a matéria: Sanear é preciso
Cidadãos que ainda não têm acesso aos serviços básicos costumam ouvir que "obra enterrada não dá voto", e por isso a demora em resolver os problemas nessa área.
Entretanto, mesmo obras visíveis, como as rodoviárias, pouco avançam. Por conta disso a Gazeta do Povo perguntou aos candidatos quais as propostas em relação ao saneamento e às estradas paranaenses. Confira as respostas enviadas:
OGIER BUCCHI - PRP
Meu projeto de governo começa com a redução da máquina administrativa pretendo governar com apenas quatro secretarias, sendo uma delas justamente da de Infra Estrutura e Serviços tem por objetivo investir na recuperação de estradas e na duplicação dos trechos que hoje matam milhares de paranaenses em acidentes. E passa, também, pela redução das tarifas dos Pedágios.
A malha rodoviária do Paraná não está em péssimas condições, se comparada a outros Estados. Mas as concessionárias do Pedágio, que compõem o Anel de Integração do Estado, jamais cumpriram, em 16 anos, as obras de duplicação previstas. Nossas estradas estão aquém da demanda que o agro negócio e a industrialização criaram nos últimos anos e é preciso um esforço muito grande do governo Estadual e do Federal para que não venhamos a perder riquezas produzidas aqui por falta de infra estrutura. Já existe, há anos, o afunilamento do transporte em direção ao Porto de Paranaguá, principalmente de Ponta Grossa para Curitiba e de Curitiba para o Porto.
ParceriasO desafio básico é levar nossas cargas com segurança e eficiência até o Porto para baixar o chamado Custo Brasil. E é esse desafio que pretendemos enfrentar: realizando parcerias com o setor privado, buscando recursos nacionais e internacionais e até mesmo reduzindo encargos fiscais para empresas que venham se instalar no Paraná e estejam dispostas a investir também em infra estrutura. Meu projeto de Governo prevê o Estado mínimo e isso levará a nossa gestão a trabalhar sempre em parcerias com empresas privadas, inclusive na recuperação e construção de novas entradas.
BETO RICHA - PSDB
SANEAMENTOA Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) chegará ao fim deste ano com R$ 2,43 bilhões aplicados em 345 municípios, nos últimos quatro anos. É o maior volume de recursos já investido pela companhia em uma gestão governamental. Para se ter ideia, o número de ligações de água, que em 2010 era de 2,547 milhões, chegará este ano a 2,896 milhões de ligações, um crescimento de 14% no período.
Atualmente, quase 100% do esgoto coletado é tratado e o número de ligações de esgoto que em 2010 era de 1,372 milhões, chegará a 1,741 milhões ao final de 2014. Um crescimento de 27%.
Pela primeira vez em sua história, a Sanepar contratou uma obra na modalidade Locação de Ativos. Em valor superior a R$ 200 milhões, a operação se destina a ampliar o sistema de esgotamento sanitário dos municípios litorâneos de Matinhos e Pontal do Paraná. Até 2018 serão implantados em cada município 250 km de rede coletora de esgoto e 12.500 ligações domiciliares e 29 Estações Elevatórias de Esgoto.
Com a conclusão das obras, Matinhos passará dos atuais 52% para 100% de atendimento com sistema de esgoto. Em Pontal do Paraná, de 25% para 95%, dotando o Litoral paranaense de uma situação praticamente sem paralelos no país.
A Companhia também retomou sua capacidade de alavancagem de recursos. Desde 2011, foram captados R$ 2.553.587.015,09, demonstrando a confiança do mercado e dos agentes financeiros na gestão da empresa.
A universalização dos serviços de esgotamento sanitário conforme preconiza o novo marco regulatório do saneamento, será buscada.
ESTRADASA mesma pesquisa CNT mostra, na classificação geral, que a malha rodoviária do Paraná passou de 8ª, em 2010, para 3ª melhor do país, em 2013. O recorte que o jornal fez da pesquisa mostra justamente o período em que as estradas foram entregues à gestão anterior a nossa, que em 8 anos, não fez investimentos relevantes e também não exigiu que as concessionárias cumprissem com suas obrigações de executar obras de melhorias e de duplicações. Quando assumimos o governo, retomamos os investimentos e o resultado já é comprovado pela própria pesquisa CNT, passamos a 3ª melhor malha do país.
Em menos de quatro anos fizemos mais duplicações de rodovias do que o feito em 20 anos. No período de 1990 a 2010, o Estado do Paraná ganhou 244 quilômetros de duplicações sendo que, de 2003 a 2010, (gestão anterior a nossa) foram apenas 99 quilômetros. Em nosso período de gestão foram executados 265 quilômetros de duplicações, entregues ou em obras. Ainda temos programado mais 369 quilômetros que entrarão em obras em 2015 e outros projetos para mais 659 quilômetros.
Nos últimos quatro anos, investimos R$ 1,3 bilhão em melhoria e manutenção de estradas paranaenses. Nossa meta é ampliar para R$ 1,7 bilhão na próxima gestão. Outra ação é a ampliação de investimentos na recuperação das estradas municipais ou estradas rurais, pelo programa Patrulhas do Campo e implantação de pedras irregulares. Os dois programas já recuperaram 4.500 quilômetros de estradas rurais usadas por agricultores para escoamento das safras.
Nas Patrulhas do Campo foram investidos R$ 62 milhões e a meta para os próximos quatro anos é de investir mais R$ 88 milhões.
Principais propostas:- Manutenção e conservação de 12.000 km de estradas;- Duplicar 750 km de estradas;- 146 obras de ampliação e melhoria em estradas;- Pontal do Paraná: 24 km de faixa de infraestrutura compartilhada com rodovia duplicada, canal de macrodrenagem, ferrovia, dutos e linhas de transmissão;- Complexo viário do Litoral PRC 101 (menos tráfego na RMC e melhor acesso aos portos);-Programa de segurança rodoviária: eliminação de pontos críticos, acostamentos, e construção de ciclovias;- Continuidade das parcerias com os setores Sucroalcooleiro e Madeireiro para a readequação e manutenção de estradas rurais para apoio ao escoamento da produção (75 municípios, 1.500 km de estradas municipais).
GLEISI HOFFMANN - PT
SANEAMENTOUma das prioridades do nosso governo será investir em estações de tratamento de esgotos e em obras de saneamento, ampliando o apoio técnico e financeiro, para que os municípios atinjam as metas estabelecidas pela lei do saneamento básico e promovam políticas municipais de coleta seletiva, tratamento e reciclagem de resíduos sólidos. Para isso temos como principais propostas:
Abastecimento de água: Estabelecer política de universalização da oferta de água potável do meio urbano e zona rural com meta de atendimento de 100% da população com água tratada.
Esgotamento sanitário: Potencializar as obras do PAC Saneamento no Paraná, ampliando o número de estações de tratamento de esgoto.Tarifa social: Garantir tarifa diferenciada para família de baixa renda, nos núcleos urbanos e meio rural, micro e pequeno comércio cujo consumo não ultrapasse 10m3/mês de água.
Águas subterrâneas: Instituir programa de avaliação de impacto na exploração dos aquíferos subterrâneos utilizados para abastecimento público visando à manutenção do potencial explorável e a não contaminação.Gestão da Sanepar: Resgatar a gestão empresarial eficiente, inovadora, socialmente comprometida dessa companhia de saneamento, considerando as expectativas legítimas das partes interessadas: consumidores, Estado, acionistas e funcionários.
Planos de saneamento básico dos municípios: Apoiar, com suporte técnico e financeiro, planos de saneamento básico dos municípios em atendimento às metas de saneamento preconizadas pela Lei de Saneamento Básico.Fundação Sanepar: Garantir que uma diretoria da Fundação seja ocupada por representante dos trabalhadores eleito(a) de forma direta.
RODOVIASImplantaremos um modelo que privilegie a integração regional e o equilíbrio territorial, com opções de plataformas multimodais em pontos estratégicos do estado, modelo este que envolverá a participação do governo federal, setores produtivos e iniciativa privada. Teremos como foco principal a implantação do PAC PARANÁ INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA, que irá priorizar e realizar obras definidas no plano de infraestrutura e logística de médio e longo prazo. Como principais propostas no que se refere a rodovias no Estado do Paraná, temos:
Viabilizar contornos rodoviários em regiões de grande fluxo de escoamento de produção como o contorno norte de Cascavel, o contorno sul de Maringá, Contorno Norte de Londrina, o contorno de Campo Mourão, o contorno de Guaíra e os contornos norte e sul de Curitiba.
Implantação da BR-272, trecho entre Goioerê e Iporã.
Implantação da BR-101, trecho na divisa com Santa Catarina e a BR-277.
Pavimentação asfáltica de todas as rodovias estaduais PRs que ligam municípios com acesso apenas por estradas de chão; como a PR 092 que liga Cerro Azul a Dr. Ulysses.
Duplicações das rodovias estaduais com grande fluxo de carros e caminhões, como a BR376, que liga as regiões Norte e Noroeste do estado, de Maringá a Paranavaí, até a divisa com Mato Grosso do Sul; BR 163, que liga Marechal Cândido Rondon-Guaíra e Guaíra-Toledo; PR 415, que liga Pinhais a Piraquara; PR 092, que liga Jaguariaíva a Santo Antônio da Platina; BR476, trecho entre Lapa e União da Vitória.
Melhorias das rodovias estaduais com grande fluxo de carros e caminhões, como BR 277, principalmente em relação a estrutura para tráfego e melhorar as condições da pavimentação e acostamento das PR-407, 405 e 508.
Viabilizar a estadualização de estradas municipais de maior fluxo, a exemplo da ligação entre Mercedes e Marechal Cândido Rondon.
Apoiar as Prefeituras para conservação de estradas municipais, garantindo a circulação de pessoas e mercadorias e na estadualização de estradas municipais de maior potencial.
Reestruturar as rodovias estaduais, garantindo pavimentação asfaltáltica a trechos importantes como a PR 192, no trecho que liga ao município de Coronel Domingos Soares e viabilizar corredores produtivos, como o da produção avícola (Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Capanema, Chopinzinho, Mangueirinha).
Estudar a implantação das rodovias de integração como: ligação da BR 280 à BR 153 e BR 476, conectando o Centro logístico da região Sul às Ancoras logísticas da Lapa e Paranaguá; ligação da BR 487 à BR 369, unindo Guaíra a Logística do Norte Pioneiro e ao estado de São Paulo; ligação da BR 487 à BR 369, unindo Guaíra a Logística do Norte Pioneiro e ao estado de São Paulo.
Implantar plataforma logística de Guaíra, por meio de parceria público-privada com a finalidade de ancorar as atividades logísticas do Paraná e coordenar o fluxo de cargas com origem no centro-oeste aos portos do Paraná, promovendo a integração multimodal com as rodovias e ferrovias e buscando integração de infraestrutura e logística com o Paraguai.
ROBERTO REQUIÃO - PMDB
SANEAMENTOO que pode ser feito de diferente é não tratar a água e o saneamento básico, algo sagrado para a população, como simples mercadoria. E é justamente isto que faz o governo Richa. A Sanepar já foi exemplo de um trabalho exemplar, correto e justo. Durante setes anos nas nossas duas últimas gestões à frente do governo do Paraná, a tarifa ficou congelada, mas, ao mesmo tempo, se obteve o lucro necessário para mantermos o nível de investimentos, incluindo milhares de paranaenses nas ligações de esgoto e no consumo de água tratada.
Sem custos excessivos e desnecessários para o bolso do paranaense, gerida dentro do interesse público, durante a nossa administração, a Sanepar viveu um dos seus momentos de maior expansão: Curitiba viu sua cobertura com saneamento básico para a população saltar de 75% em 2010 para 93%; Maringá saiu de 67% para 98%; Londrina de 63% para 89%; Foz do Iguaçu de 43% para 72%; Cascavel de 44% para 66% e São José dos Pinhais de 38% para 60% e hoje, incluindo ainda Ponta Grossa, elas estão entre as 100 melhores do país neste tipo de ranking, numa política que certamente serve de modelo para os demais estados do país.
Em oito anos, numa Sanepar sem aumento de tarifa, a média de investimento anual no nosso governo foi de R$ 507 milhões. A média do governo Beto Richa, levando em consideração o aumento do IGPM, foi de R$ 564 milhões, um volume que praticamente não cresceu, principalmente se levado em consideração os grandes aumentos de tarifa praticados pelo atual governo. E pelo menos 80% dos investimentos realizados na gestão Beto Richa tiveram suas contratações feitas na época do nosso governo e, portanto, não se tratam de "novas" ampliações.
A gestão do PSDB, pelo contrário, foi pródiga no crescimento de gastos com pessoal: criou e contratou nada menos que 42 cargos de "consultor estratégico", com altos salários, sem qualquer tipo de concurso e burlando a legislação que prevê contratação de servidores públicos.
Em setembro de 2013, com o vencimento do acordo de acionistas, a Sanepar e o Governo do Estado tiveram a grande oportunidade histórica de diminuir a participação do setor privado na companhia e aumentar seu alcance social e atuação como empresa pública. No entanto, a decisão do governo foi a de renovar o acordo de acionistas por mais oito anos, ao mesmo tempo em que elevou a participação nos lucros dos acionistas de 25% para 50%, garantindo também que somente o acionista privado pode transformar um número significativo de ações ordinárias em preferenciais, o que lhe garante dividendos ainda maiores e, melhor ainda, sem aportar nenhum capital na empresa. E tudo isso irá vigorar até 2021. Ao final de 2013, o acionista privado já recebeu mais de R$ 50 milhões por conta deste acordo.
É o estilo mais marcante do atual governo. Retirar do bolso dos paranaenses com "tarifaços" cada vez mais recursos para fechar buracos do excesso de gastos que decorre da má administração do Estado, elevando as tarifas em 53% em apenas três anos, contra uma inflação de 26,35%, um exemplo do descalabro administrativo. Por conta disso, o custo dos 10 metros cúbicos utilizados pelo consumidor mínimo da Sanepar saltou de R$ 29,44 no meu governo, em 2010, para R$ 45,25, atualmente uma das tarifas de água mais altas do Brasil.
Esta visão equivocada não permite, por exemplo, o desenvolvimento de programas como o Tarifa Social, destinado a população de baixa renda, com o qual o nosso governo, levou água tratada para perto de 1,3 milhão de paranaenses. Nossa prioridade será tratar o esgoto, levando saneamento às comunidades mais carentes do Paraná, e devolver água tratada e de qualidade para toda a população.
RODOVIASÉ inaceitável que o Estado que tem as tarifas de pedágio mais altas do Brasil registre queda na avaliação geral das estradas do Paraná, conforme o levantamento da CNT. É mais uma prova do descaso do governo com os paranaenses. Governo que suspendeu as ações que ingressamos na justiça contra as tarifas abusivas do pedágio. Governo que ainda não cumpriu uma determinação de 2012 do Tribunal de Contas da União (TCU) que obriga o estado a baixar as tarifas de pedágio, restabelecendo o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos relativos ao Programa de Concessão de Rodovias do Estado do Paraná, ajustando os investimentos de acordo com as necessidades públicas e as taxas de rentabilidade. O prazo dado para iniciar a redução do pedágio foi de 360 dias e terminou em 2013. Até agora, o atual governador nada fez para baixar as tarifas do pedágio.
Antes de elencar as propostas para a melhoria da rede rodoviária estadual é preciso fazer uma grave denúncia, que mexe diretamente no bolso dos paranaenses, mesmo aqueles que não utilizam as rodovias do Estado. Anunciada pelo governador Beto Richa como uma obra "memorável", a PR 323, no trecho de Maringá a Francisco Alves, que foi privatizada por um período de 30 anos e será duplicada, terá uma tarifa 20% mais alta do que as cobradas pela Viapar, que possui concessões na região de Maringá desde o governo de Jaime Lerner, consideradas até então as mais caras do Brasil. A tarifa definida pelo governo Richa para o pedágio da PR 323 também é 9% mais alta do que a média das estradas que foram privatizadas pelo ex-governador Lerner por um período de 24 anos e 276% mais cara que as tarifas das estradas pedagiadas pelo governo federal que cortam o Paraná.
Protocolei um pedido de providências no Ministério Público, solicitando ao Procurador de Justiça, Gilberto Giacoia, a averiguação da legalidade da PPP (Parceria Público-Privada) que privatiza a PR 323 e autoriza a empreiteira Odebrecht a cobrar por 30 anos uma tarifa abusiva de R$ 15,60 (R$ 3,90 em cada uma das quatro praças de pedágio), dividido pelo trecho duplicado.
O contribuinte paranaense vai ter que desembolsar 10,9 centavos por quilômetro rodado, contra 9 centavos que atualmente desembolsa em média nas estradas privatizadas por Lerner. Esse custo leva em conta os 7,1 centavos pagos pelo usuário da PR 323 mais os 3,8 centavos por quilômetro correspondentes à contrapartida de R$ 2,7 bilhões do Estado do Paraná, já que a obra é uma PPP. O cálculo leva em consideração os 163 km dos 220 km da estrada que serão duplicados em até 5 anos após o início das obras. O restante deverá ser duplicado somente no 16º ano dos 30 anos do período de concessão.
Pedimos ao Procurador que apure eventuais prejuízos ao erário, "bem como indícios de práticas ilegais adotadas pelos administradores públicos", pois além da tarifa de pedágio abusiva, a duplicação da PR 323 custará caro mesmo para quem não utilizará a estrada. A duplicação da rodovia está orçada em R$ 7,8 bilhões, sendo R$ 5,1 bilhões oriundos da receita do pedágio e R$ 2,7 bilhões pagos pelo Governo do Paraná para a empreiteira Odebrecht.
Ou seja, o contrato assinado por Richa determina que o governo do Paraná deposite R$ 95,7 milhões por ano à empreiteira, pelo período de 30 anos, em parcelas de quase R$ 8 milhões por mês. Para se ter uma ideia, R$ 95,7 milhões por ano é cerca de 25% do total de investimentos do Paraná em rodovias estaduais, uma malha rodoviária de mais de 11 mil quilômetros. Isso significa que com os R$ 2,7 bilhões desembolsados pelo Paraná para duplicar a PR 323 seria possível conservar todas as rodovias do Paraná por um período superior a sete anos.
Esse tipo de negociata difere completamente das nossas propostas para melhorar a qualidade das nossas rodovias. Com esses R$ 2,7 bilhões que sairão dos cofres públicos para pagar a empreiteira Odebrecht poderíamos realizar um plano de investimentos em mais de 1 mil quilômetros de estradas estaduais, atendendo a todas as regiões do Estado.
Nossa estratégia de desenvolvimento contempla oferecer rotas seguras e bem sinalizadas que sirvam de alternativas às rodovias pedagiadas, o Programa Estradas da Liberdade.
O objetivo é diminuir o custo logístico de transporte e assegurar o direito de ir e vir ao cidadão paranaense. De 2003 a 2010, investimos cerca de R$ 1,5 bilhão na recuperação, duplicação, pavimentação e conservação de 8,1 mil quilômetros de vias.
OUTRAS PROPOSTAS:Portos de Paranaguá e Antonina AppaInvestir na modernização das instalações e informatização dos processos, reduzindo o número de cargos comissionados e valorizando os funcionários e técnicos de carreira.
Aeroportos públicosInvestiir na recuperação da pavimentação das pistas de pouso e de decolagem; estacionamento de aeronaves e veículos; acessos; e sinalização horizontal (pinturas e faixas).
Boa EstradaAmpliar o programa criado para recuperar a infraestrutura rodoviária do Estado, garantindo a movimentação adequada de pessoas e bens, com custos de transporte rodoviário reduzidos, visando alavancar o desenvolvimento econômico e social do Paraná.
Conservação TotalAção da Secretaria de Estado dos Transportes que envolverá diversas obras e serviços de conservação em 11 mil quilômetros de vias estaduais em todo o Paraná. Entre os serviços estão conservação com tapa buracos, roçada da vegetação, limpeza de canaletas ou bueiros e das margens das estradas e, ainda, a intensificação no combate ao excesso de peso. Somados a isso, a recuperação localizada de pavimentos e a recuperação de toda a extensão das vias.
FerroesteA Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A, sociedade de economia mista vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes, é a única operadora de ferrovia pública no país. Opera no trecho de 248,6 quilômetros entre Cascavel, no Oeste do Estado e Guarapuava, na região central. A orientação da empresa é reduzir os custos logísticos do escoamento da produção. Oferecer tarifas baratas tanto para grandes quanto para médios e pequenos produtores. O compromisso não é com a remuneração do capital, mas com o conjunto da sociedade.
Também vamos investir em estudos, projetos e obras para oferecer transporte ferroviário de qualidade, em volume e custo, e para ampliar a ferrovia. Serão novas linhas férreas para articular o escoamento da produção dos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Oeste de Santa Catarina e também do Paraguai, até os portos paranaenses e catarinenses. Os novos ramais modernos e de alta capacidade também permitirão o transporte de passageiros a velocidades superiores a 120 km por hora.
FerrosulA nova empresa pública, a partir da Ferroeste, vai ter gestão compartilhada entre Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, a exemplo do BRDE, e terá como objetivo planejar, construir e operar ferrovias e sistemas logísticos nos quatro Estados, no âmbito do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul), integrando-os entre si e com outras regiões do Brasil e de países fronteiriços que compõem a maior fronteira agrícola do mundo. Quando a Ferroeste se transformar em Ferrosul, mais 1.230 km poderão ser agregados à malha da empresa com a entrada dos projetos de expansão ferroviária de gaúchos e catarinenses. Os dois principais projetos são a conexão ferroviária Chapecó-Porto de Rio Grande (RS), com aproximadamente 550 km, e a ferrovia Leste-Oeste, entre Dionísio Cerqueira (SC) e o porto de Itajaí (SC), com mais 680 km, sendo que este último trecho poderá ser integrado à Ferrosul por decisão dos governadores do Codesul. Somando o atual projeto da Ferroeste e a expansão futura da Ferrosul, o total de novas linhas poderá chegar a 2.595 km.
Geração de Energia DistribuídaObjetiva aproveitar energia renovável e a comercialização da energia produzida pelo biogás gerado nas estações de tratamento de esgoto doméstico. O projeto piloto implantado pela Sanepar, em Foz do Iguaçu, já está consolidado como experiência produtiva. A energia gerada na Estação de Tratamento de Esgoto Ouro Verde é vendida para a Copel. A expectativa é implantar o sistema nas demais estações da Sanepar.
Melhoria dos Acessos não PavimentadosConstruir e adequar estradas rurais para melhorar o acesso das comunidades rurais aos centros urbanos, assegurar o permanente escoamento da produção agrícola aos serviços de comercialização e o transporte seguro aos moradores.
Patrulha Rodoviária RuralAmpliar o programa, criado em 2007, que visa melhorar a condição das rodovias rurais municipais. Máquinas e funcionários do DER atuam diretamente nos trechos em todas as regiões do Paraná. O foco é a atuação em vias utilizadas diariamente no escoamento da produção e no acesso à educação e saúde.
Pontes para Rodovias MunicipaisConstruir vigas, lajotas e guarda-rodas, para serem fornecidas, por meio de parcerias com municípios, para construção de pontes municipais. Prestar apoio técnico e financeiro aos municípios na formulação e execução de seus planos e programas de transportes.
Proex (Programa de Expansão)Ampliar o Proex, da Compagas, que prevê investimentos em grandes projetos para expandir a utilização do gás natural no Paraná.
Promap (Programa de Aquisição de Máquinas e Equipamentos Rodoviários para Municípios)Com o programa, que financia a compra dos bens, as prefeituras estão renovando os seus parques de máquinas e equipamentos, bem como renovando ou ampliando as suas frotas de transporte escolar.
Se Ligue na Rede: Viva a NaturezaAmpliar o programa implantado pela Sanepar em 2004 para estimular os proprietários de imóvel atendido pela rede coletora de esgoto a fazer a ligação correta entre o imóvel e o sistema da Sanepar. É desenvolvido em duas frentes: nas regiões onde a rede já existe procura-se corrigir irregularidades, por meio de vistorias personalizadas. Nas regiões onde a rede está sendo construída, são feitas reuniões com a comunidade para orientar sobre a necessidade de fazer a ligação adequada.Sinalização da Malha Viária UrbanaAções integradas entre o Estado e os municípios paranaenses com o objetivo de aumentar a organização do fluxo de veículos e a segurança nas vias urbanas, contribuindo para a redução de acidentes.
BERNARDO PILOTTO - PSol
SANEAMENTOO saneamento básico é, como o próprio nome diz, básico. Logo, defendemos a universalização do acesso ao saneamento, que garante condições de uma vida digna, com direitos humanos e evita agravos à saúde, por exemplo.
A Sanepar precisa voltar para o interesse público. Hoje ela é pautada pelos interesses dos sócios privados e pelo grande "aparelhamento" que por lá é feito, a partir da ocupação de cargos de chefia por indicações políticas. Nós vamos zerar as indicações externas na empresa, garantindo sempre que os cargos sejam ocupados por funcionários da Sanepar.
É preciso também que a Sanepar atue para garantir a implementação dos planos municipais de saneamento básico. Em vários municípios, não há equipes técnicas suficientes para elaboração desses planos e a Sanepar tem o dever de colaborar com isso. RODOVIASNossa campanha viajou, na maior parte das vezes, de ônibus ou de carro. Podemos afirmar com tranquilidade: as estradas no Paraná são vergonhosas. A maior parte delas é de pista simples e conta com alto tráfego de caminhões pesados.
Defendemos uma auditoria e uma posterior revisão nos contratos de pedágio, a duplicação das estradas do anel viário paranaense e a garantia de terceira faixa em todas as estradas e o fortalecimento da matriz ferroviária, para retirar alguns transportes mais pesados das estradas.
TULIO BANDEIRA - PTC
SANEAMENTOCertamente que a universalização dos serviços deve ser prioridade do governo. O crescimento da população e a defasagem nos investimentos em algumas áreas criaram espaços que exigirão grande esforço para alcançar. Assim, será preciso buscar novas fórmulas para manter o ritmo que já tivemos no passado. A universalização será debatida com todos os setores da sociedade assim que eu tomar posse, em janeiro, para que possamos definir prioridades e orientar projetos e investimentos.
A Sanepar terá que fazer investimentos na redução significativa das perdas, buscar fontes alternativas para a captação e o armazenamento. Em relação a coleta e tratamento de esgoto nós vamos elaborar um grande plano estadual de saneamento, em conjunto com as regionais e municipais de saneamento. Nossa outra meta é ampliar a oferta dos serviços com preço justo, fazendo parcerias com a iniciativa privada.
RODOVIASEu avalio que o caminho para melhorar estes acessos e as estradas do Paraná passará pela a ampliação das concessões. Quero deixar claro, porém, que sou a favor do pedágio justo, de valor proporcional, como é praticado em outros Estados. Nosso pedágio é o mais caro do Brasil; o ex-governador Roberto Requião fez a famosa promessa "ou abaixa ou acaba" e acabou colega de chapa de um dos donos do pedágio. O atual governo não promoveu gestões para mudar a situação. Nosso objetivo é abrir as planilhas de todas as rodovias, para avaliar o peso de cada elemento e as verdadeiras margens de lucro.
Ao par disto, vamos investir na pavimentação da malha estadual, levando segurança e qualidade de vida à população e transito livre para nossa produção.
GEONISIO CESAR MARINHO - PRTB
RODRIGO TOMAZINI - PSTU
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