Cerca de 50 pessoas que trabalharam nas campanhas de Roberto Requião (PMDB) para o governo do Paraná, de Requião Filho (PMDB) para deputado estadual e de Marcelo Almeida (PMDB) para o Senado se reuniram ontem em frente a um comitê desativado na Rua Fernandes de Barros, no bairro Jardim Social, em Curitiba, para cobrar o pagamento de salários atrasados. Desde o dia 6 de outubro, data marcada para o pagamento dos salários, os trabalhadores têm ido ao local com frequência para tentar receber. A iniciativa até agora não teve sucesso.
"Prometeram que iam pagar dois dias depois da eleição, mas não deu. Daí era para ser sábado [dia 11] e não deu. No domingo [12], disseram para virmos aqui no dia 6 depois das 14 horas", conta o motorista Valmir Almeida, que durante 20 dias foi responsável pelo transporte de cavaletes dos candidatos. Conforme os presentes no local, todos assinaram contratos de prestação de serviço, mas nem todos tinham recebido cópias do documento. O valor devido a cada um varia de acordo com o tempo e o tipo de serviço prestado.
Embora não soubesse indicar o responsável pelo comitê, os ex-funcionários apontaram um homem chamado Orlando como responsável pelas contratações e o ex-presidente da Sanepar Hudson Calefe como responsável pelos pagamentos. A assessoria de Requião afirmou desconhecer o caso e disse que o comitê pode ter sido montado por um simpatizante da campanha. Calefe e o responsável pela campanha de Requião, Hermas Brandão, não foram encontrados pela reportagem para comentar a situação.
Comitê
A casa que abrigava o comitê está, segundo relatos, sob os cuidados de um caseiro. Quando a reportagem chegou ao local, a casa estava aberta e os trabalhadores da campanha estavam, em sua maioria, do lado de fora do portão, enquanto alguns procuravam por restos de materiais de campanha dentro do antigo comitê para exibi-los nas grades. Conforme os presentes, ao se deparar com os trabalhadores em frente à casa, o caseiro teria ficado com medo e fugido.
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