Para iniciar as entrevistas do Candibook, a reportagem entrou em contato com os 31 partidos políticos para obter os contatos de todos os candidatos ao pleito desse ano. Apesar da maioria fornecer as informações, alguns demoraram ou dificultaram o acesso a esses contatos. Um deles até mesmo se recusou a fornecer esses dados. Mesmo assim, outros meios, como as redes sociais, foram utilizadas para tentar o contato com os políticos.
O próximo passo foi ligar a todos os postulantes, convidando-os a participar. Durante todo o mês de julho e boa parte do mês de agosto, o número de entrevistas era alto: 30, 40, até 50 em apenas um dia. Por conta do alto número de entrevistas, a fila de espera na sala ao lado era inevitável.
Alguns demonstravam irritação ou aborrecimento com o fato de terem que esperar para gravar, mas outros se divertiam contando piadas, conversando entre si sobre política, futebol ou assuntos banais. Candidatos mais simples aproveitaram o momento até mesmo para tirar fotos com aqueles mais conhecidos.
Concorrentes mais famosos ou que buscam a reeleição, em geral, chegavam ao jornal para a entrevista acompanhados de muitos assessores que, até mesmo, respondiam perguntas pelo candidato. No entanto, para a maior parte, a entrevista era uma grande novidade. Muitos candidatos estavam nervosos, já que nunca haviam concedido uma entrevista a um jornalista.
Às vezes tentavam ler um texto previamente programado, enquanto outros eram orientados por seus assessores ou familiares sobre o que diriam. Mas em todos esses casos, cabia ao jornalista responsável acalmar, orientar a pessoa e lembrar que o importante era que o vídeo fosse feito da forma mais espontânea possível.
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