A quarta-feira, véspera do reinício da propaganda eleitoral no rádio e na tevê neste segundo turno da corrida presidencial, foi marcada por conquistas de apoios tanto de Aécio Neves (PSDB), que viu aumentar consideravelmente seu arco de simpatizantes, quanto de Dilma Rousseff (PT), que priorizou visitas a estados do Nordeste, região em que teve mais votos no primeiro turno.
Na contabilidade final, o tucano levou vantagem na busca por apoiadores. Angariou a adesão do PSC, de Pastor Everaldo, 5.º colocado no primeiro turno com 780 mil votos; de Eduardo Jorge (PV), o 6.º com 630 mil votos; e, principalmente, da maioria do PSB, o que facilita a entrada de Marina Silva na campanha a ex-ministra angariou mais de 22 milhões de votos no primeiro turno , e da família de Eduardo Campos.
"Passo a ter a responsabilidade de, no limite das minhas forças, levar pelo Brasil inteiro o legado de Eduardo Campos. Quero encerrar minhas palavras de profundo agradecimento a vocês dizendo: nós não vamos desistir do Brasil", disse ele, repetindo a frase que marcou a curta campanha do ex-governador de Pernambuco, morto em agosto e substituído por Marina Silva.
A petista, por sua vez, ganhou, mesmo que indiretamente, o apoio do PSol, de Luciana Genro, dona de um capital de 1,6 milhão de votos. Sem declarar oficialmente a preferência por Dilma, a ex-deputada "desaconselhou" o voto em Aécio Neves. "Vamos liberar nossos filiados tanto para o voto branco, voto nulo, quanto para o voto em Dilma."
A presidente terá também a colaboração de dissidentes do PSB, como o governador da Paraíba e candidato à reeleição, Ricardo Coutinho, que aderiu à campanha por mais um mandato do PT. "Entendemos que o projeto e a visão de mundo do PSDB não são afinadas com a nossa. Sempre estivemos próximos ao PT, não teria porque agora ser diferente", afirmou ele, cuja disputa local é contra o senador tucano Cássio Cunha Lima.
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