Após se manter na segunda colocação na maior parte do tempo nas pesquisas de intenção de voto, o terceiro lugar na disputa pela Presidência do Brasil foi uma decepção para Marina Silva.

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Coordenador da campanha da candidata, Walter Feldman atribuiu, em entrevista à TV Estadão, a ausência da candidata do PSB às variadas mudanças de escolha dos eleitores brasileiros e também à desconstrução feita por Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).

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"Essa foi uma campanha em ondas, que mostra a volatilidade do voto brasileiro. A identidade de mudança foi esforço da Marina Silva, mas os instrumentos foram insuficientes. Os instrumentos do marketing, da desconstrução, dos boatos, foram mais fortes", disse Feldman, fazendo referência aos ataques frequentes dos candidatos de PT e PSDB à presidenciável do PSB.

O coordenador, que já foi ligado ao PSDB, acusou o PT de fazer afirmações levianas sobre Marina. "Houve uma tentativa de desqualificação de governança, sugerindo que ela não estaria preparada para o cargo. O tempo todo tentando colocá-la na velha batalha da luta de classes, típica do PT. Tentaram, pela acusação injusta à Neca Setúbal, ligá-la aos banqueiros. Houve um tempo extraordinário de TV para desconstruir nossa campanha e não tivemos tempo para construí-la de novo".

Mesmo que se especule que Marina possa apoiar Aécio Neves no segundo turno, Feldman afirmou que nada está decidido por parte dos diretores da campanha. "Logo mais irá acontecer uma reunião entre Marina e representantes dos outros partidos coligados. Seguramente a posição referente ao segundo turno será dada nesta semana, mas não nesta reunião", desconversou.

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